ENEL VENDE TRÊS PARQUES DE ENERGIA RENOVÁVEL PARA A CHINESA CGN POR R$ 2,9 BILHÕES
A companhia chinesa CGN Energy comprou três parques de energia renovável no Brasil que eram da gigante de energia italiana Enel, com capacidade total de 540 MW O valor da transação foi de R$ 2,9 bilhões, serão pagos na conclusão da venda. As usinas, localizadas nos estados de Piauí e Bahia, estão em operação e já têm contratos de longo prazo firmados para fornecimento de energia. A CGN tem 39 mil funcionários no mundo, e operações na América do Norte, na Europa, na Área, na Oceania e em outros países asiáticos. A Enel venderá os ativos, mas continuará operando os parques, um modelo adotado pelo grupo italiano em todo o mundo. Os três ativos renováveis que estão sendo vendidos são os parques solares Nova Olinda (292 MW), localizado no Estado do Piauí, e Lapa (158 MW), situado no Estado da Bahia, além do parque eólico Cristalândia, de 90 MW, também na Bahia.
A ENEL, através de nota, diz que “Em linha com o Plano Estratégico do Grupo para o período 2019-2021, esta transação tem como finalidade maximizar e acelerar a criação de valor, alternando ativos para disponibilizar recursos que podem ser investidos em novos projetos, enquanto a Enel permanece nas atividades de operação e manutenção dos ativos vendidos. O mercado brasileiro de energias renováveis é rico em oportunidades para o Grupo, que quer seguir crescendo no país, inclusive com o financiamento de novos investimentos por meio do modeloBuild, Sell and Operate”
Antonio Cammisecra(foto), Responsável da Enel Green Power, afirma: “Com a venda desses ativos, estamos captando valor para nosso crescimento no Brasil, onde estamos implementando um grande pipeline de projetos renováveis. Continuamos focados nas oportunidades oferecidas pelo mercado renovável no Brasil e investindo de forma contínua no país, onde a Enel Green Power vai desempenhar um papel ativo por meio do desenvolvimento de novos projetos e da gestão do conjunto de plantas em operação”. A conclusão da venda das três plantas está prevista para até o final do primeiro trimestre de 2019, sujeita ao cumprimento de condições prévias, incluindo a aprovação das autoridades antitruste brasileiras. Os valores estão sujeitos a ajustes em linha com as práticas padrão de mercado para este tipo de transação.
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