AUSTRAL SEGURADORA ALCANÇA 35% DO MERCADO DE GRANDES RISCOS E VÊ PERSPECTIVAS DE MAIS CRESCIMENTO ESTE ANO
A Austral Seguradora quer ser a referência na área de petróleo em soluções para Grandes Riscos. E caminhou bem no ano passado, quando registrou R$ 228 milhões em prêmios emitidos em Riscos de Petróleo, alcançando 35% do mercado em 2018. O crescimento de mais de 110% em relação ao mesmo período de 2017 foi fruto do maior volume de novos negócios do setor e baseado em uma estratégia focada em inovação, agilidade e eficiência operacional. A conquista aconteceu em um bom momento para o mercado de seguros de óleo e gás. Dados da Susep mostram que o crescimento de prêmios emitidos de novembro de 2017 até novembro de 2018 já chega a aproximadamente 120% nesta linha de negócio. Carlos Frederico Ferreira, CEO da Austral Seguradora disse que “ A nossa estratégia é de longo prazo, focada no crescimento orgânico do portfólio e na entrega de soluções sob medida para os riscos e exposições de clientes em toda a cadeia de fornecedores da indústria, abrangendo desde atividades de perfuração até catering”.
Um dos principais catalisadores para o cenário favorável e o crescimento da seguradora no segmento foi o aumento do interesse na compra de participações na área de exploração e produção, nas operações conhecidas como “farm-in’s” em campos maduros por parte de operadoras de menor porte, a exemplo das negociações envolvendo os campos de Frade, BJSA, Pampo & Anchova e no chamado Polo Nordeste. Neste ambiente, a perspectiva para a indústria de seguros de Riscos de Petróleo é ainda mais otimista para 2019. O aumento das atividades de exploração e produção, principalmente na retomada das campanhas de perfuração e o desenvolvimento de novos projetos subsea, devem injetar ainda mais prêmios ao setor.
Thiago Navega, responsável para operação de Riscos de Petróleo e Riscos Marítimos da seguradora diz que “A aposta da Austral é no aumento das atividades de perfuração, dos projetos de engenharia subsea e da construção e contratação de novas unidades de produção e perfuração. A agenda da indústria para este ano ainda envolve outros temas relevantes, como a abertura do mercado de gás natural, a revisão do excedente da cessão onerosa e as novas rodadas da ANP para pré-sal e pós-sal”. Navega lembra ainda que para este ano estão previstos dois processos licitatórios importantes envolvendo a Petrobrás: um ligado à estruturação do programa de seguro Operacional no Brasil e outro exclusivamente para o campo de Libra, considerado a joia da coroa do pré-sal: “Esperamos que 2019 seja, na verdade, um ano de transição para a indústria de óleo e gás. O Plano de Negócios e Gestão da Petrobrás para o período 19-23 já indica um investimento de US$ 84 bilhões, dos quais US$ 68 bilhões serão destinados à E&P. Além da estatal, outras empresas relevantes demonstraram apetite na retomada de investimentos no Brasil, caso de Shell, Total, Chevron e Exxon, esta última retornando a operar no Brasil após 9 anos”.
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