GALP TEM QUEDA DE LUCRO NO QUARTO TRIMESTRE, MAS NOVO FPSO NO CAMPO DE LULA AUMENTA SUA PRODUÇÃO NO BRASIL
Deu lucro, mas os números não foram nada bons para a atuação da portuguesa Galp, presidida por Carlos Nuno Gomes da Silva (foto) no quarto trimestre de 2018. A petroleira portuguesa registrou lucro líquido de 44 milhões de euros, mas o que chamou a atenção foi a queda de 81% em comparação ao mesmo período do ano passado. A receita somou 4,05 bilhões de euros no último trimestre de 2018, 15% acima da apurada um ano antes. No total, o ano passado confirmou o lucro líquido de 741 milhões de euros, representando um crescimento de 24%. A receita ficou em 16,54 bilhões de euros no período. A empresa portuguesa anunciou ainda o pagamento de dividendos no valor de 0,63 euros por ação, acima do valor distribuído em 2017, de 0,55 euros.
No custo do refino, a margem caiu, passando de US$ 4,90 por barril no último trimestre de 2017 para US$ 4,30 no mesmo período de 2018. O volume de petróleo processado pelas refinarias recuou, também na comparação anual, passando de 28,4 milhões de barris para 19,2 milhões de barris. A produção média da Galp aumentou 13%, passando de 99.100 barris por dia para 111.700 barris por dia. No Brasil, o aumento da produção foi de 10%, suportado pela entrada em operação de mais um FPSO localizado no campo de Lula, no pré-sal. A companhia informou no relatório o início da produção na área de Lula Norte neste mês e a finalização da primeira fase de desenvolvimento dos projetos Lula e Iracema. A empresa citou o avanço na perfuração do poço Carcará Norte no último trimestre de 2018 e a descoberta de petróleo comunicado à Agência Nacional de Petróleo (ANP). Em Angola, o avanço da produção foi de 71%, devido ao início da produção da FPSO Kaombo Norte, no bloco 32.
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