ELETRONUCLEAR REAGE AO ARTIGO EM O GLOBO QUE CRIA A IMAGEM DE UMA EXPLOSÃO NA USINA DE ANGRA DOS REIS | Petronotícias




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ELETRONUCLEAR REAGE AO ARTIGO EM O GLOBO QUE CRIA A IMAGEM DE UMA EXPLOSÃO NA USINA DE ANGRA DOS REIS

usina nuclear angraRepercutiu muito na comunidade nuclear brasileira o artigo publicado nesta quinta-feira(14) em O Globo, assinado pelo articulista e colunista Ascânio Seleme, jornalista experiente e muito respeitado. Ele escreveu um artigo imaginando um acidente na usina nuclear de Angra dos Reis provocado por uma explosão. E narra as consequentes que  imaginou criando um cenário de caos no momento do salvamento das pessoas. Na imagem criada, Seleme chama a atenção para os cuidados que se devem ter em casos assim. O texto de um acidente hipotético teve profunda repercussão em toda comunidade nuclear do Brasil e até do exterior. Por acaso, hoje estava terminando um workshop internacional promovido pela Marinha do Brasil, que reuniu especialistas de vários países na Escola de Guerra Naval, no Rio, onde a segurança nuclear era exatamente o tema principal do encontro. No meio da tarde, a Eletronuclear divulgou uma nota oficial, contestando o texto e esclarecendo pontos fundamentais. Leia a nota na íntegra:

 “ No citado artigo, o colunista cria um cenário de ficção distópica a partir de uma hipotética explosão atômica em uma usina nuclear em Angra dos Reis. Tal situação é absolutamente impossível de ocorrer, bem como as demais consequências do evento que o autor descreve.

 Usinas nucleares não utilizam combustível com grau de enriquecimento suficiente para gerar uma explosão. Poucas atividades são tão fiscalizadas como a produção de energia elétrica por fonte nuclear.

 As usinas de Angra são auditadas por organismos internacionais, como a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e a Associação Mundial de Operadores Nucleares (Wano). Além disso, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) mantém inspetores residentes em Angra, que acompanham diariamente as atividades de Angra 1 e 2. As usinas também são fiscalizadas por entidades como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB).

 A Eletronuclear convidará o colunista para visitar  a CNAAA e conhecer de perto todo o cuidado que temos com a segurança de nossos colaboradores, dos habitantes das comunidades vizinhas e do meio ambiente.”

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