UBERLÂNDIA INICIA PRIMEIRO SISTEMA DE ARMAZENAGEM DE ENERGIA DE ALTA ESCALA EM USINA FOTOVOLTAICA | Petronotícias




faixa - nao remover

UBERLÂNDIA INICIA PRIMEIRO SISTEMA DE ARMAZENAGEM DE ENERGIA DE ALTA ESCALA EM USINA FOTOVOLTAICA

ssasaaUma notícia importante para a indústria de energia.  A Cemig e a Alsol Energia Renováveis iniciaram a operação do primeiro sistema de armazenamento de energia em larga escala junto a uma usina fotovoltaica, com potência máxima de 1,26 MVA e capacidade de armazenamento de 1,36 MWh, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A previsão é de que os primeiros testes na rede elétrica sejam feitos na terceira semana de fevereiro. Esse equipamento é parte de um projeto de pesquisa e desenvolvimento com um investimento total de R$ 22,7 milhões – R$ 17,5 milhões aplicados pela Cemig e R$ 5,2 milhões pela Alsol, empresa acelerada pelo grupo Algar, que é a idealizadora e executora do projeto. Atualmente, as usinas fotovoltaicas em funcionamento no Brasil fornecem energia para a rede apenas durante o dia, suspendendo o fornecimento no momento em que o sistema é mais demandado. Com essa nova configuração, essa lógica é invertida, já que ela permite o armazenamento ao longo do dia com a presença do sol e, a partir das 18 horas, considerado o horário de ponta, é possível injetar na rede 1 MW por uma hora e meia. Outro exemplo, seria injetar 0,79 MW por duas horas ou 0,53 MW durante três horas.

De acordo com Alécio de Melo Oliveira, gestor do projeto da usina solar com armazenamento de energia pela Cemig, “esse sistema foi adquirido da empresa chinesa BYD e sua tecnologia é íon-lítio, que proporciona maior capacidade de armazenamento”. Nos próximos meses, outros dois sistemas de armazenamento com baterias de chumbo ácido, totalizando 225 kWh de energia, serão instalados na usina. Esses equipamentos, fornecidos pela empresa brasileira PHB, possuem inversores modificados e sistemas de comutação que permitirão definir qual melhor estratégia de injeção de energia na rede em situações específicas, se proveniente da usina fotovoltaica ou das baterias do sistema de armazenamento.

A usina fotovoltaica de 400kWp combinada com os diferentes sistemas de armazenamento de energia totalizará uma capacidade de 1,58 MWh, com potencial de geração de aproximadamente 640 mil kWh/ano, energia suficiente para atender pelo menos 350 residências, com consumo médio de 150 kWh/mês, por um ano. A usina está localizada na sede da Alsol no bairro Distrito Industrial, em Uberlândia (MG), e foi inaugurada no ano passado com 300 kW. Desde então, a Alsol aumentou 33% a Gustavo-Malagoli-presidente-da-Alsol-285x300potência do sistema, chegando a 400kW.

Gustavo Malagoli(foto), presidente da empresa e coordenador do projeto, afirma que esta é uma fase essencial para o desenvolvimento do projeto. “Agora vamos colocar em funcionamento, em grande escala, o armazenamento que já estávamos testando em protótipo. O sucesso dessa ligação será um marco para a o setor energético no país e, consequentemente, para os consumidores”.  A energia gerada nesta usina será utilizada por várias empresas da região. De acordo com o superintendente de Tecnologia, Inovação e Eficiência Energética da Cemig, Carlos Renato França Maciel, o projeto representa a constante busca da Cemig por inovação e traz avanços ao setor elétrico: “Uma das finalidades da usina é o desenvolvimento de um novo modelo de negócio, a partir de plantas híbridas que combinam geração fotovoltaica e sistemas de armazenamentos junto a unidades consumidoras, o que garante a qualidade da distribuição de energia, especialmente em horários de maior demanda”.

1
Deixe seu comentário

avatar
1 Comment threads
0 Thread replies
0 Followers
 
Most reacted comment
Hottest comment thread
1 Comment authors
Luciano Seixas Chagas Recent comment authors
  Subscribe  
newest oldest most voted
Notify of
Luciano Seixas Chagas
Visitante
Luciano Seixas Chagas

Começamos verdadeiramente a saber ou contabilizar os verdadeiros danos de uma das energias ditas limpas. Sem ter nada contra a energia fotovoltáica, como a do íon-lítio, só informo que isso demandará minerar (atividade) o lítio e transportá-lo para as fabricas transformadoras de baterias (chumbo ou outros). Além disso a energia gerada terá que ser transportada por novas linhas (cobre ou outros) e postes (calcários) para chegarem aos consumidores. Oxalá os custos de execução do projeto sejam realmente eficazes em termos de grana e de dano ambiental e que estes sejam verdadeiramente quantificados e comparados aos custos, do petróleo, do petróleo… Read more »