AEPET REBATE DECLARAÇÕES DE SECRETÁRIO DE DESESTATIZAÇÃO QUE DEFENDE VENDA DE SUBSIDIÁRIAS DA PETROBRÁS
A Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet) enviou uma carta ao secretário especial de desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, onde defende a permanência de subsidiárias sob o controle da estatal. Em declarações à imprensa, Mattar chegou a afirmar que “o Estado não tem que ser produtor de petróleo” e classificou como “ufanismo” a participação do governo no setor. A Aepet encaminhou ao secretário um levantamento que mostra que das 30 maiores petroleiras mundiais, 22 são estatais.
“Não se trata […] de ufanismo que custa caro, mas de justificado orgulho dos brasileiros. A Petrobrás não depende de recursos do governo. É lucrativa, paga bilhões de reais em impostos, royalties, e participações especiais”, afirmou a associação. Nos cálculos apresentando pela Aepet, os Estados controlam mais de 90% da produção e das reservas de petróleo e gás no mundo.
“A pretendida venda de subsidiárias da Petrobrás coloca o Brasil na contramão do que é praticado no exterior, pois quebra duas características fundamentais desta indústria: o porte e a integração. No negócio do petróleo, não há lugar para pequenos”, concluiu a entidade.
O ministro entende de venda de carros sem impostos ao comprá-los com isenção, pois é assim que funciona o capitalismo brasileiro. De petróleo nada entende e pensa que o negócio petróleo é o mesmo que o negócio “Localiza”, que deveria ser apenas locar carro. No Brasil todos as locadoras ganham mais na revenda, seu verdadeiro “core business”, a custa de impostos não pagos em prejuízo de toda população. Não fosse o estado indutor do setor petróleo ele praticamente inexistiria. Sugiro ao senhor Mattar montar uma petrolífera correndo todos os riscos inerentes os negócios, um dos setores, aliás, que mais paga… Read more »
Os ministros de JB, assim como ele , não entende do Brasil. O Vice conhece muito mais os problemas brasileiros. Os ministros tem a visão de Wall Street e suas casas em Orlando. O Brasil é um mero mercado de balcão de trocas. Gerar empregos, desenvolver culturalmente o povo , etc não são escopo destes senhores.