PETROBRÁS DEVE RECEBER NOVAS PROPOSTAS PELA TAG NOS PRÓXIMOS DIAS
A venda da participação de 90% da Petrobrás na Transportadora Associada de Gás (TAG) vai entrar em uma nova etapa. A expectativa é que, nos próximos dias, a estatal brasileira comece a receber novos lances de consórcios internacionais interessados em comprar a rede de gasodutos. A primeira fase da negociação do ativo foi vencida pela francesa Engie, em consórcio com o fundo de pensão canadense Caisse de Dépot et Placement du Québec.
No mercado, o que se avalia é que a oferta da Engie estaria entre US$ 8 bilhões e US$ 9 bilhões, embora nenhuma das partes envolvidas no negócio comente sobre as transações, já que as demais concorrentes não podem ter acesso ao valor exato. Na segunda fase do processo, segundo as regras estabelecidas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), os demais grupos interessados receberam a documentação necessária para refazer seus próximos lances pela TAG.
A TAG é composta por uma rede de gasodutos com cerca de 4,5 mil quilômetros de extensão, abrangendo estados do Norte e Nordeste. Além da Engie, estão na disputa o consórcio liderado pelo banco australiano Macquarie Bank, que se associou ao fundo de pensão canadense CPPIB e às empresas brasileiras de investimentos Itausa e Cambuhy; além do grupo formado pela Mubadala Investment Company e EIG Global Energy Partners.
Os mesmos donos ou seja os detentores do capital financeiro, felizes, disputam agora os dutos nor-nordeste para regojizo dos atuais gestores da Petrobras, que anseiam por privatizá-la, pautados em falsos argumentos que tentam iludir a opinião pública. Agora o gestor “ilusionista e horizontalista”, o senhor Castello Branco, contrariando as evidências e usos comuns, inventa que a verticalização das atividades é danosa para a Petrobras, enquanto os sérios gestores das petrolíferas chinesas, indianas e russas, país onde os respectivos PIB’S crescem com as maiores taxas do mundo, fazem exatamente o contrário, verticalizando as suas empresas petrolíferas. Em artigo recente do dia… Read more »
Esquecei o principal princípio dos investimentos. “Não se colocam ovos na mesma cesta”. A horizontalização castellobranciana ao reduzir a Petrobras às atividades de E&P, não cumprida, ao vender campos de petróleo, faz exatamente isso. Coloca os ovos numa cesta comum, contrariando os próprios princípios do capital ao fazer aplicações financeiras. Tempos estranhos de convicções eivadas de mimetismo! Conclusão. Pare fazer valer os seus propósitos de privatização quaisquer princípios podem ser invertidos . Afirmativas simples e de difíceis constatações, não? Responda quem puder!