SISTEMA DE GESTÃO DIGITAL DESENVOLVIDO PELA PPSA ENTRA EM OPERAÇÃO NA PRÓXIMA SEGUNDA

A digitalização avança no mercado brasileiro. Na próxima segunda (25), a estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA) inicia a operação do Sistema de Gestão de Gastos de Partilha de Produção (SGPP), para fazer o reconhecimento de custos de cada um dos contratos de partilha de produção, além de monitorar a produção de petróleo e gás dos contratos. A tecnologia será capaz também de realizar o cálculo automático do excedente em óleo da União.

Já a partir da próxima semana, os dados do Contrato de Partilha de Produção de Libra já passarão a ser recebidos pelo SGPP. Depois,  o mesmo acontecerá com os demais contratos. As empresas terão até o dia 25 de cada mês para enviar as remessas de custos pelo SGPP. Nesta semana, mais de 60 profissionais das cinco operadoras da partilha (Petrobras, Shell, Equinor, ExxonMobil e BP) participaram de treinamento para se familiarizar com o sistema. A PPSA disse que os participantes dos cursos aprovaram a novidade.

“O sistema trará mais agilidade e eficácia à gestão dos contratos de partilha. Atualmente, a Pré-Sal Petróleo tem até 15 dias para analisar uma remessa e verificar se há alguma não conformidade”, afirmou o presidente em exercício da empresa, Hercules Tadeu Ferreira da Silva. “A partir de agora, quando o operador enviar a planilha online, o sistema automaticamente fará a validação e, se houver alguma linha de custo que não esteja 100%, em segundos, será disponibilizada uma planilha para o operador identificando o erro para que o mesmo seja reparado”, acrescentou.

O executivo ainda disse que a tecnologia vai possibilitar, no futuro, comparar todas as linhas de custos dos contratos de partilha de produção, ajudando a fazer uma gestão cada vez mais eficiente dos contratos, em busca de redução dos custos e aumento do óleo lucro, de forma a maximizar os ganhos para a União e para todas as operadoras. O sistema foi desenvolvido pela própria PPSA e estará totalmente operacional até o segundo semestre deste ano. Em sua primeira fase, entrarão em operação quatro de dez de seus módulos.