CONGRESSO AMERICANO QUER BARRAR COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES NUCLEARES COM A ARÁBIA SAUDITA | Petronotícias




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CONGRESSO AMERICANO QUER BARRAR COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES NUCLEARES COM A ARÁBIA SAUDITA

ddddA administração do presidente americano Donald Trump, manteve em segredo sete autorizações que emitiu a partir de novembro de 2017, permitindo que empresas americanas de energia nuclear compartilhem informações tecnológicas sensíveis com a Arábia Saudita, embora o reino ainda não tenha concordado com os termos de antiproliferação nuclear necessários para construção  de usinas nucleares baseadas em projetos americanos. O Departamento de Energia e o Departamento de Estado não apenas mantiveram as autorizações em segredo, mas também se recusaram a compartilhar informações sobre elas com os comitês do Congresso que têm jurisdição sobre proliferação nuclear e segurança.

As autorizações, emitidas para seis empresas, cobrem informações da cláusula de regulamentação que permite que empresas norte-americanas divulguem algumas informações do projeto para concorrer a contratos com compradores estrangeiros. As autorizações concedidas permitem que as empresas façam trabalhos preliminares em energia nuclear, antes de qualquer decisão de construir uma central nuclear, mas não autorizam a exportação de equipamentos. Os regulamentos também fornecem uma lista de “destinos geralmente autorizados”. A Arábia Saudita não está nesta lista.

A Arábia Saudita disse que quer construir duas usinas nucleares e empresas da Rússia, China, Coreia do Sul, França e Estados Unidos manifestaram interesse em obter os contratos. Se um consórcio americano construir um reator real na Arábia Saudita, o reino teria que se comprometer com o que é conhecido como “acordo 123”, que impede o enriquecimento de urânio. Sem isso, o Congresso poderia votar para bloquear o negócio. Até agora, o reino se recusou a renunciar ao seu direito  de enriquecer urânio ou reprocessar combustível usado, processos que podem ser usados para construir armas nucleares.

As empresas norte-americanas que farão este trabalho querem manter essas informações fora do domínio público. Os membros do Congresso não concordam  com a postura do governo e querem descobrir se o os Estados Unidos têm compartilhado informações com a Arábia Saudita, mesmo depois do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, cidadão saudita e residente dos EUA, em outubro do ano passado. Havia 65 pedidos de empresas que procuravam compartilhar informações com o reino saudita.  Até agora, o departamento emitiu 37 autorizações, incluindo sete para a Arábia Saudita e duas para a Jordânia.

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