ENCONTRO INTERNACIONAL PEDE MAIS ATENÇÃO À ENERGIA NUCLEAR NO BRASIL E DESTACA OS BENEFÍCIOS DE GERAÇÃO LIMPA | Petronotícias




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ENCONTRO INTERNACIONAL PEDE MAIS ATENÇÃO À ENERGIA NUCLEAR NO BRASIL E DESTACA OS BENEFÍCIOS DE GERAÇÃO LIMPA

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

DSC_0014Com uma agenda cheia de apresentações, o primeiro dia do World Spotlight Brazil, no Rio de Janeiro, está sendo marcado pelos apelos da indústria em prol de uma maior atenção à geração nuclear e seus benefícios. Durante o painel de abertura do encontro, o presidente da Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN), Celso Cunha, ressaltou a necessidade do governo expandir a vigência dos Planos Decenais de Energia para um período maior que 10 anos. A medida, na visão do executivo, permitirá que novas usinas nucleares entrem também neste planejamento. Hoje, os empreendimentos são incluídos apenas nos planos com um horizonte maior (como o PNE 2050).

O plano de 50 anos é importante, mas ele não é o balizador dos tomadores de decisão de investimento. As empresa que estão aqui hoje presentes [no Spotlight] podem corroborar nisso”, afirmou Cunha.  O presidente da ABDAN também destacou as novas tecnologias de reatores modulares e que eles vão ao encontro das necessidades energéticas que o Brasil possui. “Estamos chegando a um ponto em que o small reactor veio para ficar. Se tivéssemos discutindo isso há muito tempo, essa tecnologia poderia estar resolvendo o problema de Roraima”, analisou. Como se sabe, o estado passou por dificuldades de abastecimento de energia importada da Venezuela, já que o país vive uma grave crise econômica e política.

DSC_0043Mais cedo, conforme noticiamos, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral, disse durante o Spotlight que o governo trabalha com alguns cenários sobre o planejamento energético no longo prazo. Um destes cenário indica que, até 2030, a tecnologia disponível para a expansão da energia nuclear são os reatores de geração III e III+. Mas que para o horizonte após o ano de 2030, existem perspectivas de maior competitividade e atratividade para os pequenos e médios reatores modulares, em razão de sua menor dimensão e complexidade.

A diretora-geral da World Nuclear Association (WNA), Agneta Rising, que veio ao Brasil participar do Spotlight, também destacou o aspecto ambiental por de trás da escolha da fonte nuclear. Como se sabe, a WNA desenvolveu o programa Harmony, cuja meta é colaborar para que a energia atômica alcance uma fatia de 25% na matriz energética mundial até 2050.

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