ELETRONUCLEAR PLANEJA AVANÇAR NA PRORROGAÇÃO DE VIDA ÚTIL DE ANGRA 1 EM 2019. PREVISÃO DE INVESTIMENTOS É DE R$ 1,2 BILHÃO NO PROJETO | Petronotícias




faixa - nao remover

ELETRONUCLEAR PLANEJA AVANÇAR NA PRORROGAÇÃO DE VIDA ÚTIL DE ANGRA 1 EM 2019. PREVISÃO DE INVESTIMENTOS É DE R$ 1,2 BILHÃO NO PROJETO

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

DSC_0010 (2)

A conclusão da usina de Angra 3 é, certamente, a principal meta da Eletronuclear. Mas há ainda outros projetos importantes dentro do planejamento estratégico da empresa. Um deles é a extensão da vida útil licenciada da usina Angra 3, que terminará em 2024. O presidente da estatal, Leonam Guimarães, esteve hoje (3) no World Nuclear Spotlight, e anunciou que o projeto de prorrogação da planta dará alguns novos passos ainda em 2019. “O primeiro marco legal desta extensão da vida útil é a apresentação do requerimento à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)”, explicou Leonam. “Nosso compromisso é de fazer a entrega deste requerimento, em sua primeira versão, em outubro deste ano”, complementou o presidente, que ainda acrescentou a previsão de investimentos de R$ 1,2 bilhão até 2025 neste processo.

O executivo também falou sobre a implantação da Unidade de Armazenamento a Seco de combustível usado. “Este projeto encontra-se em andamento. O trabalho é feito em parceria com a Holtec. Temos dificuldades, mas estamos perseguindo a meta de, em 2020, estarmos aptos e prontos para fazer as primeiras transferências”, afirmou Guimarães. As piscinas de Angra 1 e Angra 2, coincidentemente, se esgotam no mesmo ano. “A solução que estamos usando garante a segurança operacional até 2045, incluindo o descomissionamento de Angra 1″, disse o executivo. Os trabalhos de preparação de terreno estão em andamento, em paralelo à fabricação dos diversos componentes usados no projeto.

Por fim, Leonam ainda comentou sobre a possibilidade de construção de novas usinas nucleares no Brasil. Ele explicou que a formalização dessa possibilidade começou em 2007, com a publicação do Plano Nacional de Energia 2030, que previa uma expansão de 4 GW nucleares. A partir disso, foram selecionadas 40 áreas, em um trabalho feito em parceria com a Coppe/UFRJ. Deste total, 8 sites foram pré-selecionados, sendo 4 no Nordeste e 2 no Sudeste. “Dado que esse processo [de construção de novas usinas] não continuou, interrompemos esse trabalho. Mas estamos prontos para relançá-lo”, concluiu.

Deixe seu comentário

avatar
  Subscribe  
Notify of