AGRAVAMENTO DA CRISE NA LÍBIA E A ESCALADA DE REBELDES DEIXAM O MERCADO NERVOSO E SOBE PREÇO DO PETRÓLEO
Essas coisas só aconteciam nas sextas-feiras. Era tradicional o mercado ficar nervoso e os preços dispararem. Mas, no caso do petróleo, isso aconteceu logo no início da semana. Hoje (8), os contratos futuros do petróleo subiram para o maior nível desde novembro, impulsionados pelos cortes na oferta da Opep, pelas sanções dos Estados Unidos ao Irã, o agravamento a crise na Venezuela e, principalmente, pelos impasses políticos na Líbia. O petróleo Brent subia 0,51 dólar, ou 0,73%, a US$ 70,85 por barril, às 12h04 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 1,06 dólar, ou 1,68%, a US$ 64,14 por barril.
Para sustentar esses preços, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e aliados se comprometeram a cortar cerca de 1,2 milhão de barris por dia da oferta a partir do início deste ano. Os contínuos cortes de oferta da Opep e as sanções dos Estados Unidos ao Irã e à Venezuela têm sido o principal motor dos preços ao longo deste ano. Mas desde o fim de semana, com o avanço de tropas sobre Trípoli, capital líbia, o mercado ficou mais embaçado. Este último impulso recebido de uma escalada dos combates na Líbia, que está ameaçando novas interrupções no fornecimento.
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