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CONFERÊNCIA EM NOVA DELI DISCUTE CONSTRUÇÃO DO GASODUTO RÚSSIA-ÍNDIA COM PARTICIPAÇÃO DE EMPRESA BRASILEIRA

dsssFoi um fim de semana de grandes conquistas para a indústria global de dutos em Nova Deli. Durante dois dias foi realizada a 7ª Conferência Internacional de Oleoduto e Gasoduto da Índia, organizada pelos membros indianos da ASME (American Society of Mechanical Engineers), em cooperação com membros da Divisão de Sistemas de Oleoduto da ASME, em todo o mundo. O evento é único, sem fins lucrativos, projetado por engenheiros para engenheiros, e ofereceu um fórum para a transferência das melhores práticas e padrões, bem como a transferência técnica entre os principais participantes corporativos do setor de dutos terrestres. A empresa brasileira Liderroll, foi uma das patrocinadoras do evento e a única empresa do Brasil que esteve presente. A Liderroll trabalhou ajudando no desenvolvimento do projeto do gigantesco gasoduto que vai ligar a Rússia à Índia. A sua tecnologia brasileira de lançamentos de dutos em túneis, uma patente exclusiva,  será usada na construção desse gasoduto.

Durante esses dois dias, líderes do setor, profissionais de engenharia e formuladores de políticas de toda a Índia e do mundo ficaram reunidos em conferência na busca de novas técnicas e novas tecnologias para o setor construtivo e preservação de oleodutos e gasodutos. Muitas questões questões internacionais foram  discutidas em mesas redondas e em debates realizados após as palestras dos especialistas que estiveram na Índia. Houve uma ênfase especial por temas como a Integridade Estrutural das Tubulações Envelhecidas. A palestra principal  foi do Vice-Presidente e Diretor de Projetos da GAIL (Gas Authority India Ldt) Ashutosh Karnatak(foto a direita), que também é o Presidente da Conferência. Além de agradecer  as presenças dos profissionais de todo mundo que estiveram presentes ele lembrou  falou sobre as dddddinúmeras oportunidades de negócios na região, com muitos oleodutos e gasodutos que já foram ou estão sendo projetos  para levar e trazer petróleo e gás da Rússia e do Turcomenistão para Europa, Ásia e países do Oriente Médio.

O representante da Liderroll, Elias Rocha (foto abaixo),  teve uma agenda movimentada, realizando reuniões de trabalho, principalmente  com representantes de diversas empresas fornecedoras da Rússia  e da Índia, em função do gasoduto que ligará estes dois países. Ele falou sobre isso ao Petronotícias:

Mais uma vez estivemos presentes desse lado mundo em busca de negócios para o Brasil, trazendo toda nossa experiência, que é muito respeitada internacionalmente, para ser usada nos projetos que se desenvolvem em toda essa região. Tive várias  reuniões com muitos fornecedores locais, todas muito importantes,  como foi com a equipe responsável pelo gasoduto Rússia-Índia. Eles são da EIL – Engineers India Ltd, um dos líderes deste projeto (foto ao alto). Cada vez mais eles contam com a nossa tecnologia para o lançamento dos dutos que cruzarão  as cadeias de montanhas entre a Rússia, de onde vem o gás, até chegar aqui na Índia. É uma obra emblemática que vai envolver um investimento conjunto de bilhões de dólares da Rússia e da Índia. E mais uma vez uma empresa brasileira estará presente.

– É a primeira vez que a Liderroll vem para este evento? Já conhecia?

dsaaa– Aqui, sim. Mas na Ásia central. Na Ásia e na Europa já somos muito conhecidos e já estamos comprometidos em parcerias com algumas empresas gigantes do segmento.  Neste este evento aqui,  a Liderroll está muito próxima dos trabalhos desenvolvidos pela ASME em vários países e aqui não é diferente. Eles são muito sérios e nós reconhecemos isso. Tanto que fizemos questão de sermos um dos patrocinadores deste evento, realizado aqui no aqui Shangri la Hotel, em Nova Deli. Temos muito a desenvolver nesta região onde estão surgindo algumas oportunidades. E nós já estamos presentes.

O Brasil merece será mostrado por nós. Somos nacionalistas e orgulhosos da nossa engenharia. Infelizmente, ao que parece, as empresas brasileiras não estão acreditando muito no mercado externo, diferentemente do que pensa o nosso presidente, o Paulo Fernandes. A orientação dele é mostrar ao mundo que temos muito potencial no País e que o Brasil tem muito a contribuir com o mercado mundial de petróleo e gás.

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