GOVERNO SE PREPARA PARA A VARIAÇÃO DOS PREÇOS INTERNACIONAIS DO PETRÓLEO
A crise na Venezuela certamente terá repercussões no mercado internacional do petróleo, com reflexos também no mercado brasileiro. Apesar de ter sua produção significativamente reduzida, em função de deixar de vender sua produção para os Estados Unidos, a Venezuela ainda vende no mercado. Mas a crise e o caos no país deixaram o mundo sem informações. Tudo está proibido na Venezuela. No Brasil, o presidente da República, Jair Bolsonaro, reconheceu que a crise na Venezuela pode elevar os preços do petróleo e, assim, encarecer os combustíveis no país, dada a política de reajustes da Petrobrás: “Uma preocupação existe sim. Com essa ação, com embargos, o preço do petróleo, a princípio, sobe, e nós temos de nos preparar, dada a política da Petrobrás de não intervencionismo nessa parte. Poderemos ter um problema sério dentro do Brasil como efeito colateral do que acontece lá na Venezuela”.
Mas o presidente reforçou a política da companhia e disse que vai conversar para se antecipar a problemas externos: “A política de reajuste adotada pela Petrobras é essa, e vamos conversar para nos antecipar a problemas de fora que vieram de forma bastante grave aqui para dentro do Brasil.” Bolsonaro mantém vários encontros para discutir a situação da Venezuela. São encontros com o estado maior das Forças Armadas, seus comandantes o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e o ministro do GSI, general Augusto Heleno.
Se não mudar a política interna de preço não tem solução. Espero que isso não seja puros eufemismos para justificar uma declaração de guerra a Venezuela ou permitirmos passagem tropas americanas pelo Brasil.
Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém. Juizo!