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ITAIPU VAI COMEMORAR 35 ANOS JÁ PROJETANDO MODERNIZAÇÃO PARA GARANTIR MAIS EFICIÊNCIA NA GERAÇÃO DE ENERGIA

sdO próximo domingo, dia 5, vai marcar 35 anos da entrada em operação da primeira unidade geradora da usina de Itaipu, que colocava em prática um empreendimento que mudaria a história da engenharia do Brasil e do Paraguai no cenário mundial. O acontecimento foi restrito a um grupo de convidados, mas o feito daquele dia logo ganharia a proporção. Era o início  da  maior usina hidrelétrica do mundo em tamanho, até então, e a maior em volume de geração de energia. Naquele momento, com o fim dos testes de comissionamento, Itaipu entregava energia somente para o mercado paraguaio. No Brasil, não havia ainda linha de transmissão para receber a eletricidade da binacional. A venda de energia aos dois países teve início em 1º de março de 1985.

Já cinco meses depois do primeiro giro comercial, o mundo acompanhava, por meio de canais de TVs, a inauguração oficial da usina pelos presidentes João Figueiredo, sfdo Brasil, e Alfredo Stroessner, do Paraguai. Mesmo depois da conclusão da usina chinesa de Três Gargantas, em 2012, com potência instalada de 22,4 mil megawatts ante os 14 mil MW de Itaipu, a usina brasileiro-paraguaia mantém o título de maior produtora de energia do mundo, com o recorde anual de 103,1 milhões de MWh, registrado em 2016. A maior produção da usina chinesa foi de 101 milhões de MWh, em 2018.  No acumulado, a soma de toda energia produzida por Itaipu é imbatível: são mais de 2,63 bilhões de MWh. Essa energia seria suficiente para atender por 42 dias a toda a demanda do planeta com eletricidade limpa, renovável e de menor custo que a maioria das fontes disponíveis.

O ápice da participação de Itaipu no mercado brasileiro de eletricidade foi alcançado em 1997, com o atendimento de 26% da demanda do setor no País.  Com a entrada de novos empreendimentos no sistema e o aumento progressivo do consumo de eletricidade, essa proporção foi diminuindo aos poucos. Nos últimos anos, ela tem se mantido relativamente estável. Em 2018, a hidrelétrica foi responsável pelo abastecimento de 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 90% do consumo skdo Paraguai. Para os próximos anos, a empresa colocará em prática a atualização tecnológica da usina, uma atividade complexa e desafiadora, que tem exigido um acompanhamento estratégico de diretores e conselheiros da companhia. A modernização vai permitir a sustentabilidade necessária para que Itaipu continue produzindo em patamares similares aos de hoje, com reflexos na economia dos dois países sócios do empreendimento.

De janeiro até o final de abril de 2019, a usina de Itaipu já produziu 28,7 milhões de megawatts-hora (MWh). Esse volume só é menor que o total anual de Tucuruí (a maior usina 100% brasileira) que foi de 31.254.191 MWh em 2018. Essa quantidade também é bem superior à geração anual de Belo Monte (18,3 milhões de MWh) e de Santo Antônio (17,4 milhões de MWh). A produção de Itaipu representa mais do que o dobro da produção da usina nuclear Angra 2, que foi de 10,7 milhões e quase se iguala à geração somada de 2018 em três usinas do Rio Paraná: Ilha Solteira (12,6 milhões de MWh), Jupiá (7,5 milhões de MWh) e Porto Primavera (8,8 milhões de MWh). Juntas, elas geraram 28,9 milhões de MWh no ano passado. Só a produção parcial de 2019 de Itaipu (janeiro, fevereiro, março e abril) atenderia por 21 meses do consumo de eletricidade do saParaguai ou da cidade de São Paulo por um ano.

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