PRODUÇÃO DA PETROBRÁS NO PRÉ-SAL ATINGIU NOVOS RECORDES EM ABRIL
Na divulgação dos números da Petrobrás no primeiro trimestre do ano, a companhia revelou novos marcos conquistados na camada do pré-sal. A estatal obteve um recorde diário na área no mês de abril, atingindo a marca de 2,07 milhões de barris de óleo equivalente (boe). Além disso, houve também o recorde mensal, com 1,94 milhão de barris de óleo equivalente, também registrado no mês passado.
Durante entrevista coletiva na sede da companhia na tarde desta quarta-feira (8), no Rio de Janeiro, a diretoria da Petrobrás também comentou o fato da produção entre janeiro e março ter sofrido uma queda de 4% na comparação trimestral. O diretor de exploração e produção da estatal, Carlos Alberto Pereira de Oliveira, justificou que o resultado operacional foi afetado pelo comissionamento mais demorado em plataformas novas, que segundo o executivo “são mais complexas que [unidades] anteriores”.
Os FPSOS P-69, P-75, P-76 e P-77, que entraram em operação nos últimos meses, têm previsão de atingir a capacidade máxima de processamento neste ano. Já a P-67, que iniciou as atividades em fevereiro, só vai alcançar seu ápice em 2020. O diretor de E&P, também chamado dentro da companhia de Capo, alegou ainda uma maior quantidade de paradas programadas de plataformas e desinvestimentos em ativos, que acabaram afetando a produção.
Contudo, o presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, sustentou durante a coletiva que a queda na produção motivada pelos desinvestimentos não é motivo para lamento. “[A venda de ativos] gera recursos para uso em ativos que vão produzir retorno maior para a companhia – o pré-sal. É uma gestão de portfólio. Estamos realocando recursos para um uso que vai trazer um retorno mais elevado”, justificou.
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