PERSISTE A GREVE NA REFINARIA ABREU E LIMA

A novela continua no Complexo de Suape. Foi frustrado o acordo feito na última quarta-feira (15), que firmava o abono dos dias paralisados em troca do fim da mobilização. Com isso, continua a greve na obras da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) e Petroquímica Suape, em Pernambuco, que agora alcança 16 dias.

Ontem, os trabalhadores voltaram ao campo de obras, porém se recusaram a trabalhar, uns alegando desacordo e falta de garantias, outros por medo de agressão dos colegas. A fim de interferir no impasse, o Governo Federal chamou representantes das partes para uma reunião em Brasília.

Segundo a advogada do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), Margareth Rubem, o sindicato não está cumprindo sua parte e não há mais nada a ser ofertado. Por sua vez, a liderança do sindicato dos trabalhadores, Sintepav-PE, se mostrou favorável ao acordo, devido ao grande abono aos dias de greve, e declarou que a manifestação das minorias descontentes também pode prejudicar quem quer trabalhar.

A paralisação dos operários no Complexo teve início no dia 02 de agosto, exigindo revisão salarial. Em cifras, a greve já causou prejuízo de pelo menos R$ 2 milhões.