EVENTO COM EXECUTIVOS DEMONSTRA POTENCIAIS DO MERCADO DE ÓLEO E GÁS DO ESPÍRITO SANTO
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento (Sedes) do Espírito Santo promoveu nesta semana o workshop “Espírito Santo: um bom lugar para viver e investir em petróleo e gás”. O encontro foi realizado no Rio de Janeiro e reuniu 120 empresários de diversas nacionalidades, com o objetivo de mostrar os potenciais e oportunidades do mercado capixaba.
“Proporcionamos muitas vantagens para os empreendedores, unimos um excelente ambiente de negócios, pois possuímos solidez fiscal, segurança jurídica e excelentes indicadores de gestão, aliados a uma ótima opção de moradia, pois apresentamos índices superiores de qualidade de vida“, afirmou o secretário de Desenvolvimento, Heber Resende (foto).
O evento contou também com a participação de membros do governo federal, como a diretora do Departamento de Gás Natural do Ministério das Minas e Energia, Symone Araújo. Na abertura do workshop, ela abordou o desafio da abertura do mercado de gás natural no Brasil.
“O mercado apresenta infraestrutura insuficiente e concentração da oferta; é imperfeito porque não prevê a separação das atividades competitivas de oferta e comercialização e não oferece margem para trocas comerciais. Em 2016 iniciamos nossos trabalhos com essa premissa; em 2018 determinamos o marco legal com o decreto 9616/2018. Nesse período, acumulamos experiência e conhecimento e desenhamos a visão de futuro. Estamos agora na fase de transição, de forma segura, para o novo mercado de gás“, detalhou.
Symone também disse que o Espírito Santo é um estado muito bem posicionado na malha de transporte de gás, com portões interessantes, podendo se integrar à Minas Gerais e se transformar na rota principal deste insumo.
Ainda durante o encontro, foi apresentado o empreendimento do Porto Central, localizado na divisa entre o Espírito Santo e o Rio de Janeiro, no município de Presidente Kennedy. “É mais do que um porto, é um empreendimento logístico que possui 3,5 km de costa, 2 mil hectares de área, dois quebra-mares e terminais variados, que podem abrigar até 13 posições voltadas para petróleo e derivados e receber um tráfego de 1,8 mil navios por ano“, explicou o CEO José Maria Novaes.
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