PETROBRÁS SE PREPARA PARA DESENVOLVER PROJETOS EM PROFUNDIDADES AINDA MAIORES
“Longe de ser uma barreira”. É assim que o diretor de Exploração e Produção da Petrobrás, Carlos Alberto Pereira de Oliveira (foto), responde quando questionado sobre os desafios nos próximos desenvolvimentos da companhia no pré-sal. O executivo detalha que durante os próximos dez anos, a estatal deve desenvolver novos projetos de produção naquela região em condições ainda mais difíceis. Por isso, a petroleira já está trabalhando nos bastidores para criar soluções que façam frente aos obstáculos impostos pela natureza.
“A companhia já estuda novas soluções tecnológicas que viabilizem a produção dessas áreas – num esforço multidisciplinar que reúne, mais uma vez, as mais expressivas competências técnicas da companhia”, afirmou o diretor de E&P. O executivo lembra que os blocos adquiridos nos últimos leilões e as recentes descobertas estão localizadas, em sua maioria, em lâminas d’água mais profundas, que variam entre 2.500 e 3.000 metros.
Como tem sido amplamente divulgado no mercado, a Petrobrás quer focar seu negócio no desenvolvimento de campos no pré-sal. Das 11 plataformas previstas para os próximos cinco anos, sete serão instaladas no pré-sal da Bacia de Santos e uma no pré-sal da Bacia de Campos, com previsão de investimentos de US$ 27 bilhões.
Para este ano, está prevista a entrada em operação do navio-plataforma (FPSO) P-68, em Berbigão. Para 2020, será a vez da P-70, no campo de Atapu 1. A partir de 2021, estão previstas outras importantes plataformas, como as de Sépia, Mero 1, Mero 2 e Búzios V.
UMA DÉCADA DE BACIA DE SANTOS
A Petrobrás completou, neste mês de maio, dez anos de produção no pré-sal da Bacia de Santos. A região possui 16 plataformas e mais de 150 poços em operação, que respondem por 90% de toda a produção no pré-sal brasileiro. Hoje, o custo de extração em Santos está abaixo de US$ 7 por barril e a região detém 29 poços que estão na lista de mais produtivos do país.
“As características únicas do pré-sal da Bacia de Santos, como a localização em águas ultraprofundas, a camada de sal que chega a 2 km de espessura e a distância de 300 km da costa constituíram um desafio sem precedentes para a Petrobras e para a indústria”, afirmou o diretor de E&P da Petrobrás. “Mas isso não foi empecilho: dez anos depois do primeiro óleo de Tupi, não só desenvolvemos soluções inéditas para superar os desafios no pré-sal, com o emprego da mais alta competência técnica, como também comprovamos sua viabilidade econômica e batemos uma sucessão de recordes. Temos motivos de sobra para celebrar essa data”, acrescentou.
Papo furado de gerente. A Petrobras entregou diversos campos promissores do Pré Sal e do Pós Sal que são a razão da empresa e agora o vem um diretor e bica que quer ir águas mais profundas cujos os investimentos são grandes enquanto poderia usar investimentos menores nos campos que foram entregues. Acho que é conversa para Inglês ver.
O CAPO, iniciais do nome apenas do nome do cidadão, deveria estar mais preocupado com os excedentes nas áreas sob contrato de Cessão Onerosa, de menor risco. As áreas de água mais profundas dentro e adjacentes mar adentro do polígono do pré-sal encerram riscos geológicos maiores ,como presença de geradores e como consequência da real efetividade do sistema petrolífero, além de envolver questões geopolíticas além dos limites das 200 milhas náuticas, de solução duvidosa, por razões óbvias de pertencimento das riquezas aí encerradas. A Bacia de Sergipe, já com grandes descobertas e sempre ameaçadas de venda, deveria ser iniciada a… Read more »