CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU APURA MAS PETROLEIROS PODEM TER SIDO ATINGIDOS POR UM TORPEDO E UMA MINA MAGNÉTICA
O mercado mundial de petróleo está passando uma quinta-feira bem nervosa com as notícias vindas do oriente médio. As investigações sobre o autores dos ataques a dois petroleiros no Golfo de Omã. A Arábia Saudita e os EUA culparam o Irã pelos ataques, uma acusação que Teerã nega. A ONU promete reunir o Conselho de Segurança para saber quais as diretrizes tomar. Um dos navios, o Front Altair, que transporta matéria-prima petroquímica, estava em chamas nas águas situadas entre países do Golfo Pérsico e o Irã. A agência de notícias estatal iraniana disse que ele afundou, mas o proprietário norueguês informou que ainda está à tona e que a tripulação está a salvo. O outro navio está à deriva e sem tripulação.
Ancorada no Barein, a Quinta Frota da Marinha dos Estados Unidos disse estar auxiliando os petroleiros desde que recebeu pedidos de socorro. As Operações Comerciais Marítimas do Reino Unido, parte da Marinha Real britânica, informaram estar investigando com seus parceiros. Os detalhes completos do incidente desta quinta-feira não ficaram claros de imediato. A empresa que fretou uma das embarcações disse suspeitar que um torpedo atingiu o navio, e uma fonte disse que o outro pode ter sido danificado por uma mina magnética.
Os preços do petróleo subiram até 4% após a notícia, mas o mercado ainda não fechou. A região já estava tensa por causa dos ataques de maio a ativos de petróleo no Golfo, ocorridos em meio a uma disputa entre o Irã e os EUA por causa do programa nuclear de Teerã. O Golfo de Omã se localiza na entrada do Estreito de Hormuz, uma rota marítima estratégica pela qual passa quase 70% do petróleo produzido no Oriente Médio e consumido globalmente. A Arábia Saudita e os Emirados disseram que os ataques aos ativos de petróleo no Golfo representam um risco aos suprimentos globais de petróleo e à segurança regional.
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