ÚLTIMA PARTE DO SUBMARINO HUMAITÁ ENTRA NA FASE FINAL DE CONSTRUÇÃO PARA SER LANÇADO EM 2020
O projeto dos submarinos brasileiros está andamento está avançando. Esta semana aconteceu a transferência das últimas seções do Submarino Humaitá (S-41), da fábrica para o estaleiro, dando início a fase final de preparação para a união final de todas seções, formando o casco resistente da embarcação. A transferência foi entre a Unidade de Fabricação das Estruturas Metálicas (UFEM), na Nuclep, para o Estaleiro de Construção, em Itaguaí, no Rio de Janeiro. É o segundo dos quatro submarinos que o Brasil está fazendo com a experiência francesa. As seções 3 e 4 representam a parte avançada do submarino, abrigando importantes elementos como a sala de controle, mastros, periscópio e os tubos de lançamento de torpedos, entre outros equipamentos de navegação. Juntas, as seções pesam mais de 440 toneladas e têm aproximadamente 30 metros de comprimento. Ao final da fabricação, o Humaitá (S 41) terá 72 metros de comprimento e irá deslocar aproximadamente 2 mil toneladas, tendo sua previsão de entrega para o segundo semestre de 2020. A Marinha do Brasil transferiu no dia 25 de abril deste ano a primeira seção do segundo dos quatro submarinos da Classe Humaitá do programa de construção do Prosub. No Estaleiro, a primeira seção está recebendo sensores e equipamentos e será unida às demais seções do submarino, que serão transferidas agora.
Para lembrar, o primeiro dos quatro submarinos que estão sendo construídos simultaneamente na Unidade de Fabricação de Estruturas foi transportado em janeiro de 2018 para o EBN – Estaleiro e Base Naval da Marinha, em Itaguaí, foi lançado ao mar, em junho do ano passado. O submarino está passando por uma série de testes até ser liberado para compor a frota brasileira. Esses testes de mar tem por objetivo aferir e certificar os seus sensores, sistemas de combate, etc. O Riachuelo executa, por exemplo, teste de profundidade máxima e lançamento de torpedos.
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) prevê a construção de 4 submarinos convencionais S-BR, derivados dos submarinos franceses classe Scorpéne, cujo projeto foi desenvolvido pela empresa estatal francesa DCNS, e construído sob a fiscalização da Marinha do Brasil. Depois do Riachuelo, virão o Humaitá (S-41) em 2020, o Tonelero (S-42) em 2021 e o Angostura (S-43) em 2022. Por fim, a Marinha construirá o primeiro Submarino com Propulsão Nuclear (SN-BR), que será batizado de “Álvaro Alberto”, uma homenagem ao Almirante Brasileiro que foi o pioneiro no uso da tecnologia nuclear no País.
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