TRUMP AUMENTA PRESSÃO CONTRA O IRÃ MAS A CHINA CONTINUA COMPRANDO PETRÓLEO IRANIANO
A informação foi comunicada pelo enviado especial do governo de Trump, Brian Hook, numa conferência de imprensa em Londres. “Vamos sancionar qualquer importação de petróleo bruto do Irã. Qualquer país que decida importar petróleo iraniano vai ser penalizado com sanções por parte dos Estados Unidos, e não há exceções.” Donald Trump estabeleceu sanções ao líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, e a outras autoridades do país, aumentando a pressão sobre o país do Oriente Médio depois de ter abatido um drone norte-americano, na semana passada.
Teerã tem vendido volumes crescentes de produtos petroquímicos a preços abaixo do mercado para países como China e Índia, desde que os Estados Unidos impuseram sanções às exportações iranianas de petróleo em novembro. Para Lembrar, No ano passado, Trump retirou os Estados Unidos de um acordo multinacional sob o qual as sanções contra o Irã foram levantadas em troca de restrições no programa nuclear, verificado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Desde então, Washington impôs sanções pesadas contra o país, com o objetivo de reduzir as vendas de petróleo da República Islâmica a zero, forçando-os a negociar um acordo mais amplo que também cubra as capacidades de mísseis balísticos e influência regional.
Trump Impôs, mas a China fez ouvido de mercador e continua importando petróleo iraniano. O petroleiro iraniano Salina atracou no Complexo de Refino e Química Jinxi, China, perto de Pequim, aparentemente desafiando as sanções norte-americanas sobre exportações de Teerã. O portal Bourse&Bazaar, que acompanha a economia iraniana, relatou que o navio de médio porte Suezmax, pertencente à empresa estatal iraniana de petroleiros, deixou o terminal iraniano em maio e chegou ao porto de Jinzhou no dia 20 de junho. Acredita-se que diversos outros petroleiros iranianos transportem petróleo para a China nas próximas semanas. Certamente esse será um dos temas da reunião entre Trump e Xi Jinping, na reunião do G-20, que está ocorrendo no Japão, além da guerra comercial entre os dois países.
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