JORNAL REVELA QUE IRÃ ESTÁ CONSEGUINDO BURLAR EMBARGO AMERICANO E CONTINUA A VENDER SEU PETRÓLEO | Petronotícias




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JORNAL REVELA QUE IRÃ ESTÁ CONSEGUINDO BURLAR EMBARGO AMERICANO E CONTINUA A VENDER SEU PETRÓLEO

sssPelo menos 12 petroleiros iranianos continuam a transportar petróleo para a Ásia e o Mediterrâneo, apesar das sanções dos Estados Unidos. A revelação é do jornal americano The New York Times, que monitorou o Estreito de Ormuz através de imagens de satélites, além de ter utilizado outros recursos não revelados. Depois de 2 de maio, data do início das sanções contra Teerã, 12 destes navios ainda forneciam petróleo. Metade deles transportou petróleo para a China, enquanto outros foram para o Mar Mediterrâneo, podendo ter como destino a Síria e a Turquia. O jornal diz que  “O fluxo contínuo de petróleo mostra a dificuldade que o governo Trump tem de utilizar as sanções, com o fim de acabar com as exportações de petróleo iranianas, após as divergências com seus aliados sobre a política a adotar a respeito do Irã.” Richard Nephew, ex-funcionário da Casa Branca, diz que  o governo norte-americano não deve fazer ameaças ao Irã, se não puder cumpri-las Isso demonstra que há limitações ao poder dos Estados Unidos. A China e outros países não estão dispostos a seguir as sanções americanas.

EM relação ao navio  capturado pela Guarda Iraniana no Estreito de Ormuz neste domingo, trata-se da terceira embarcação interceptada pela República Islâmica em menos de um mês nessa região estratégica para o comércio do petróleo. As iniciativas têm aumentado a tensão com os Estados Unidos. A nacionalidade do petroleiro não foi confirmada. Ele poderia estar levando combustível para o Iraque, mas isso ainda não foi confirmado.  Sete membros da tripulação foram detidos na operação. O navio apreendido transportava 700 mil litros de combustível contrabandeado e estava  nas proximidades da ilha de Farsi.  A embarcação foi levada para o porto de Bushehr, e sua carga de combustível foi entregue às autoridades, em coordenação com a justiça iraniana. O petroleiro seguia aos países árabes do Golfo, segundo o general Ramezan Zirahi, comandante das forças da Guarda Revolucionária que capturaram o navio.

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