POTENCIAL ENERGÉTICO NO INTERIOR FAZ SÃO PAULO ACREDITAR NUMA ESPÉCIE DE “PRÉ-SAL CAIPIRA”
Ricardo Cantarini, assistente executivo da Subsecretaria de Petróleo e Gás da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, acredita que o interior do Estado de São Paulo tem potencial para ser uma espécie de “pré-sal caipira”. Ele disso isso durante o IX Seminário de Bioeletricidade, realizado durante a 27ª FENASUCRO, que acontece até amanhã, em Sertãozinho (SP). Cantarini destacou a importância da produção do Estado de São Paulo que, atualmente, é maior produtor de cana e etanol e o segundo maior produtor de gás do Brasil: “A tendência mundial aposta na eficiência energética e em matrizes renováveis para a redução das emissões globais de gás carbônico. Entre 2006 e 2017 foi registrado um aumento no consumo de etanol no Estado de São Paulo provocando uma redução drástica na emissão”.
Ele também destacou a importância estratégica da produção de energia nas usinas e o potencial da produção de biogás por meio da vinhaça e relatou o projeto envolvendo a produção em duas usinas na região de Presidente Prudente (SP): “Atualmente temos 204 usinas gerando energia elétrica, sendo 70 unidades em 20 km de distância da rede de linha de transmissão. Outra oportunidade é a produção de biogás por meio da vinhaça, que possui um potencial de produção de 8 milhões de metros cúbicos por dia. Esse volume representa metade dos 16 milhões de metros cúbicos que são consumidos em nosso estado. Temos um “pré-sal caipira” em fonte de energia renovável e o Governo do Estado de São Paulo está apoiando e estimulando os projetos nesse sentido”.
O presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, participou de um debate com as lideranças empresariais da região abordando temas como a conjuntura política, econômica, as reformas da previdência e tributária, entre outros. O encontro aconteceu também na FENASUCRO: “Confiamos que o Senado Federal dará seu aval às mudanças negociadas nos últimos meses porque evita que as contas públicas do país entrem em colapso na próxima década ao garantir uma economia da ordem de R$ 1 trilhão. O primeiro passo em direção a rota de crescimento já foi dado. A convergência obtida nessa reforma deve servir de exemplo para o próximo desafio: uma reforma tributária que destrave a economia e gere os empregos que precisamos”, disse Skaf.
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