SAÍDA DE MÁRCIO FÉLIX ABRIU UMA CORRIDA DE POLÍTICOS PARA OCUPAR SEU CARGO NO GOVERNO
A saída de Márcio Félix de uma das mais importantes secretaria do Ministério de Minas e Energia, a de petróleo e gás, acendeu os interesses políticos em Brasília. Tem político assim querendo emplacar seus indicados para o cargo. O Ministro Bento Albuquerque, um dos mais eficientes do governo Bolsonaro, vai ter que mostrar talento para se livrar daqueles que pensam mais em tirar uma casquinha do que compreender esse importante momento político que o país está vivendo e a importância da função da secretaria de petróleo, gás e biocombustíveis. No fundo, a saída de Márcio Félix, pegou o setor meio de calça curta, sem esperar. Aparentemente, a realidade dos motivos de sua saída só devem mesmo ser conhecidos quando acabar a sua quarentena do governo. Salvo se não for motivos de saúde, vamos saber, então, para onde irão os conhecimentos acumulados desde o governo Dilma Roussef, quando Félix já ocupava a mesma função.
O Ministro Bento Albuquerque, numa carta amável, em que sente sinceridade, elogiou o trabalho realizado por Márcio Félix, desde quer assumiram seus postos no governo em 1º de janeiro desse ano. Albuquerque disse que ele foi convidado a permanecer na função, desde o governo Temer, “ mercê das suas destacadas e reconhecidas qualidades pessoais e profissionais. Pude testemunhar os resultados decorrentes dos seus esforços no desempenho dos importantes cargos… Soube lidar com o dilema diário de identificar as prioridades e de atribuir velocidade a questões primordiais para o desenvolvimento sustentável do país, conciliando demandas, levando a excelentes termos eventuais divergências… Expressamos os nossos agradecimentos e reconhecimento pelos valorosos serviços prestados à pasta, ao governo Bolsonaro e ao Brasil na condução de relevantes políticas públicas…. Carregue consigo a certeza do dever cumprido. Restam-nos as saudades pelo profícuo, fraterno e feliz convívio diário e a certeza de que as sementes, contendo suas notáveis cara características, continuarão a oferecer frutos nesse ministério.”
Um dos políticos de olho na vaga, tem peso forte. E já deu a largada: o próprio presidente do senado, Davi Alcolumbre. Ele já pleiteia a indicação para a vaga de secretário de Petróleo, Gás e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia. Para algumas pessoas mais próximas, que acompanham o processo de perto, o favorito de Bento Albuquerque, é o atual secretário-executivo-adjunto, Bruno Eustáquio, que já comanda informalmente projetos importantes da Secretaria, como o da Cessão Onerosa e o Novo Modelo do Gás. Mas o ministro terá que consultar o próprio presidente Bolsonaro, em caso de Alcolumbre forçar a barra. Renata Beckert Isfer, atual secretária-adjunta de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, é outro nome de olho na vaga deixada pelo ex-chefe. O senador Fernando Bezerra Coelho, líder do governo no Senado, é o seu padrinho. Por enquanto, até onde se sabe, a nota dela é apenas 5.
A saída do Secretário Marcio Felix abre uma série de especulação: a) O engenheiro Eduardo Gerk será mantido no comando da PPSA? b) Com a provável saída do engenheiro sera promovido um novo concurso público para substituição do pessoal da PPSA em cumprimento a legislação? Não podemos deixar de observar com desconfiança as declarações do presidente da PPSA engenheiro Eduardo Gerk quando afirmou que pretendia contratar de 20 a 70 novos empregados qualificados em face do promissor sucesso dos leilões do pre-sal que poderia chegar ao número de 74 profissionais contratados via concurso público. Suas declarações faz depreender que esses… Read more »
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