PETROBRÁS VAI AUMENTAR A IMPORTAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS E PREVÊ REFINARIAS PREMIUM SOMENTE PARA 2018 | Petronotícias




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PETROBRÁS VAI AUMENTAR A IMPORTAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS E PREVÊ REFINARIAS PREMIUM SOMENTE PARA 2018

O Maranhão e o Ceará podem tirar o cavalo da chuva em relação à construção das suas refinarias. O prazo para o início das obras é mesmo daqui a seis anos. O diretor de abastecimento da Petrobrás, José Carlos Cosenza, em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (29), disse que a empresa vai fazer tudo para antecipar as obras, mas o prazo mesmo confirmado é 2018. A Petrobrás está importando uma média de 70 a 80 mil barris de gasolina e 150 a 160 mil barris de diesel diariamente este ano, mas os atrasos nas obras  da Rnest e do Comperj realinharam o cronograma de construção das duas refinarias Premium. Cosenza informou que somente em 2016 a necessidade de importação da empresa começará a ceder, com destaque para o diesel, cuja produção aumentará significativamente com a entrada das novas refinarias da Petrobrás em Pernambuco (novembro 2014) e no Rio de Janeiro (abril 2015). A área de abastecimento prevê investir US$ 71,6 bilhões de 2012 a 2016, sendo que US$ 15,8 bilhões estão em avaliação.

José Carlos Cosenza informou ainda que a necessidade de importação dos dois combustíveis vai aumentar nos próximos anos, com o diesel atingindo importações de 280 mil barris diários em 2014 e a gasolina 90 mil barris diários no mesmo ano. Em 2015, o diesel deverá cair para 120 mil barris diários e em 2016 para 100 mil. A gasolina no entanto deverá se manter no patamar de 90 mil barris diários nesse período (2014-2016). A empresa conta com a melhora do mercado de etanol para reduzir o consumo da gasolina, disse Cosenza, que prevê para 2013 o aumento da mistura do biocombustível na gasolina, de 20% para 25%, para reduzir a necessidade de importações. A área de abastecimento tem registrado sucessivos prejuízos por causa da defasagem de preços entre a importação e a venda interna, que está na faixa de 20%. No segundo trimestre deste ano, a área perdeu R$ 7 bilhões, o que contribuiu para o primeiro prejuízo da Petrobrás em 13 anos.

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