PIPEWAY FECHA NOVAS PARCERIAS E LANÇA TECNOLOGIA PARA INSPEÇÃO DE DUTOS
Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –
Apesar do momento desafiador no mercado de dutos, a empresa Pipeway avança no sentido de conquistar novos negócios. O CEO da companhia, Guto Silva, revela o fechamento de quatro parcerias com o objetivo de fornecer tecnologias para o setor de óleo e gás. Uma dessas novas alianças é com a Ouro Negro, visando a oferta de uma solução de inspeção de riser que promete reduzir custos logísticos. “Desenvolvemos uma ferramenta para fazer a inspeção do riser dentro do navio, o que vai economizar recursos em logística, além de fornecer uma informação muito mais consistente e precisa”, explicou o executivo. Além disso, a Pipeway está trazendo ao mercado uma tecnologia com foco na inspeção de dutos, de olho nesse momento onde a Petrobrás busca soluções para conter a crescente no roubo de combustíveis em sua malha.
Quais são as novidades que a empresa está trazendo ao mercado?
Além dos serviços que prestamos há 21 anos, estamos trazendo quatro parcerias com quatro empresas diferentes. Duas delas que já possuem uma solução pronta. A terceira está sendo desenvolvida com outra empresa e a última com uma empresa startup, além de uma nova tecnologia que está sendo lançada, atenta ao problema crescente de derivação clandestina.
O senhor pode detalhar estas novas parcerias?
Temos uma parceria com a empresa Ouro Negro. Trata-se de uma solução de inspeção de riser de perfuração. Hoje, o riser precisa sair do barco rumo a uma locação física para tirar o seu revestimento e fazer a inspeção visual. Mas desenvolvemos uma ferramenta para fazer a inspeção do riser dentro do navio, o que vai economizar recursos em logística, além de fornecer uma informação muito mais consistente e precisa.
As outras soluções que temos são para detecção de intervenção na faixa de dutos – uma delas usando fibra ótica. Ainda pensando na questão de monitoramento de faixa de dutos, temos parceria com uma empresa de drone autônomo que faz uma trajetória para produzir imagens que são usadas para acompanhar a situação da malha de dutos.
E em relação à nova tecnologia de inspeção de dutos?
É uma ferramenta de inspeção, concebida para ter uma alta frequência de uso. É uma ferramenta para ser usada, por exemplo, uma vez por semana. A emissão de um relatório, que anteriormente levaria dois meses, será feita automaticamente, com o uso da computação em nuvem.
Qual tem sido o foco de atuação da empresa e como pretendem crescer a partir de agora?
Nesses últimos 20 anos, nós temos nos dedicado à inspeção de dutos novos e em operação, garantindo a integridade deles. Agora, vamos continuar crescendo internacionalmente, trazendo novas tecnologias e estabelecendo parcerias para resolver problemas específicos.
Em que fase está este processo de internacionalização?
Nós já temos presença em quase todos os continentes do globo. Estamos expandindo internacionalmente já há alguns anos. Neste ano, já abrimos [filiais] em quatro novos países, no Oriente Médio e na China.
E quais são as perspectivas com o mercado, tendo em vista as mudanças em andamento?
As mudanças aqui no Brasil ainda não são positivas. Existem algumas informações que geram preocupações, mas acho que o mercado é maior do que tudo isso, principalmente o de energia. Temos algumas condições que alimentam o otimismo dos investidores. Eu sinto esse otimismo chegando. Agora, sobre quando efetivamente haverá uma melhora de negócios, está é uma resposta difícil de se pensar.
Pode nos revelar as previsões de crescimento da empresa?
Neste ano, estaríamos muito perto do ano passado. Para o ano que vem, talvez, um crescimento de 5%. Se não diminuir, já é um ótimo crescimento, dada a realidade de mercado. A ideia é manter nosso ritmo de operação nos próximos dois anos.
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