SAUDITAS LEVANTAM DÚVIDAS SOBRE ORIGEM DO ATAQUE E CULPAM O IRÃ. NAVIOS E AVIÕES AMERICANOS PRONTOS PARA REAGIR
Aumentaram demasiadamente as tensões no Oriente Médio em função dos ataques a maior refinaria do mundo, na Arábia Saudita. Drones com explosivos invadiram o espaço aéreo saudita e causaram várias explosões em instalações petrolíferas. A Arábia Saudita diz que os drones usaram armas iranianas e partiram do Irã. O grupo terrorista Houthis, do Iêmen, apoiado pelo Irã, reivindica o atentato. Os americanos esperam a confirmação para reagir ao ataque. Rússia e China pedem calma e que se certifique a origem do ataque. O governo dos Estados Unidos anunciou que as reservas de petróleo de emergência do país poderão ser usadas, caso necessário, para garantir o fornecimento mundial, impactado pelos ataques de sábado contra refinarias da Saudi Aramco, na Arábia Saudita. A porta-voz do Departamento de Energia dos EUA, Shaylyn Hynes, disse que o país “está preparado para utilizar suas reservas estratégicas de petróleo em caso de necessidade para compensar qualquer interrupção nos mercados de petróleo como resultado do ato de agressão”. A ofensiva dos terroristas do Iêmen resultou na queda de praticamente 50% da produção da Arábia Saudita, mas o reino já anunciou que cobrirá a demanda de seus clientes com seus estoques. Os terroristas Houthis são apoiados pelo Irã. Por isso, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, responsabilizou diretamente o Irã pelos incidentes.
Diante do possível impacto econômico desses ataques, os Estados Unidos entraram em contato com a Agência Internacional de Energia (AIE) – órgão criado após a crise do petróleo de 1973 – para ver quais “possíveis opções estão disponíveis caso seja necessário tomar uma ação coletiva global.” Pela gravidade do ataque terrorista, acredita-se que os Estados Unidos lancem uma ofensiva devastadora contra os terroristas Houthis no Iêmen. Os americanos usariam navios e aviões de caça estacionados no Golfo Pérsico.As próximas horas serão decisivas.
Enquanto isso, o ministro da Energia saudita, o príncipe Abdulaziz Bin Salman, confirmou que manterá interrompido a produção de petróleo devido a ataques dos drones armados contra duas plantas da da Saudi Aramco. Salman disse que a perda da produção será compensada pelo estoque da empresa. As explosões reduziram a produção de petróleo saudita em 5,7 milhões de barris, aproximadamente metade da produção diária de petróleo da empresa. Os ataques também interromperam a produção de gás em 2 bilhões de m³ por dia, o que reduzirá o suprimento de gás etano e outros tipos de gás natural em até aproximadamente 50%. O ministro saudita informou que não haverá problemas de combustível no mercado doméstico devido aos ataques, e a empresa continua o trabalho de avaliação de danos.
O consumidor não pode arcar com com GAPS altista decorrentes de fatos relacionados a atos terrorista sob pena de promover enrouquecimento sem causa de especuladores de mercado. Há que ser aguardado a estabilização dos preços, em novo patamar para realinhamento. Ainda que os derivados carburantes consumido no mercado interno distribuídos pela Petrobras não sejam corrigidos de imediato pela equação paramétrica (variação do dólar e do preço do óleo no mercado internacional) o que importa no computo geral seria a margem revigorada decorrente da potencialidade exploratória da Petrobras no pre-sal relacionado a abrupta elevação na cotação do óleo no curto prazo,… Read more »