ATAQUE NA ARÁBIA SAUDITA É O 11 DE SETEMBRO NO SETOR DE ÓLEO E GÁS, AFIRMA DIRETOR DA ANP
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Oddone, disse nesta segunda-feira (16) que os ataques terroristas às instalações da Saudi Aramco, na Arábia Saudita, são equivalentes a um “11 de setembro” para o setor de óleo e gás, com o aumento da sensação de risco para o setor.
No Brasil, a expectativa é de que o atentado na Arábia Saudita traga reflexos para os preços da gasolina e diesel, que podem subir até 10%. Agora, o que o setor espera para ver é a reação da Petrobrás e de sua política de preços diante da variação da cotação internacional do petróleo, que é uma das variáveis usadas pela estatal para fazer reajustes em seus combustíveis.
Até o fechamento desta reportagem, o preço do barril Brent (Londres) subia 13,05%, sendo comercializado a US$ 68,08. Já o barril WTI (EUA) estava sendo vendido por US$ 61,66, uma alta de 12,52%.
Oddone ainda disse que o aumento dos preços internacionais do petróleo será bom para o pré-sal e outros ativos que serão leiloados pela agência nos próximos meses – a 16ª Rodada de Concessão, o 6º leilão de Partilha e o leilão da Cessão Onerosa.
O consumidor não pode arcar com com GAPS altista decorrentes de fatos relacionados a atos terrorista sob pena de promover enrouquecimento sem causa de especuladores de mercado. Há que ser aguardado a estabilização dos preços, em novo patamar para realinhamento. Ainda que os derivados carburantes consumido no mercado interno distribuídos pela Petrobras não sejam corrigidos de imediato pela equação paramétrica (variação do dólar e do preço do óleo no mercado internacional) o que importa no computo geral seria a margem revigorada decorrente da potencialidade exploratória da Petrobras no pre-sal relacionado a abrupta elevação na cotação do óleo no curto prazo,… Read more »