ACORDO BILATERAL COM O MÉXICO PODE ALAVANCAR EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS
A Confederação Nacional das Indústrias propõe que um acordo de livre comércio e inclua os produtos que o Brasil possui oportunidades no México e estabeleça regras e disciplinas para impulsionar o comércio bilateral. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) identificou 346 produtos nacionais que podem ser beneficiados com a eliminação das tarifas de importação em um acordo de livre-comércio entre o Brasil e o México. O estudo aponta que, desse total, 136 produtos já são exportados para o México e os restantes 210, entre os quais químicos, têm grande potencial de venda. Dos 346 produtos, apenas 40, ou 12%, fazem parte dos acordos vigentes entre o Brasil e o México.
O México é um importante parceiro comercial do Brasil, com corrente de comércio de US$ 9,4 bilhões em 2018, o que o coloca na sexta posição tanto no ranking de principais origens das importações como de principais destinos das exportações brasileiras. Entretanto, o Brasil não atingiu, na última década, 2% de participação nas importações do México.
A CNI diz que o acordo pode beneficiar principalmente as exportações brasileiras. Entre as sugestões apresentadas estão a consolidação bilateral de tarifa zero para os produtos que têm alíquotas de nação mais favorecida (NMF), a obtenção de preferências comerciais (tarifa zero em prazos não muito longos) em produtos com potencial de exportação bilateral para reduzir desvantagens geradas por preferências concedidas a países concorrentes do Brasil, a redução de outras barreiras não tarifárias enfrentadas no México e a inclusão de disciplinas e acesso a mercados em serviços, compras governamentais e investimentos.
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