SE NÃO HOUVER ACORDO COM A PETROBRÁS, PETROLEIROS AMEAÇAM GREVE PARA O FINAL DO MÊS
As discussões pelo reajuste salarial entre a Petrobrás e os petroleiros começaram duras e já estão ásperas. Agora, se as reivindicações dos trabalhadores não forem atendidas pelo TST e pela companhia até o dia 22 (de outubro), haverá greve a partir da zero hora do dia 26. É a promessa da FUP – Federação Única dos Petroleiros. Além da rejeição da proposta do TST, apresentada em 19 de setembro, a FUP quer condicionar a assinatura de um novo acordo de trabalho à aprovação de itens encaminhados pela entidade no dia 26 de setembro. Os petroleiros querem condicionar a assinatura do acordo à inclusão das subsidiárias e da Araucária Nitrogenados no acordo coletivo, que foram excluídas porque serão privatizadas.
Desde 1º de outubro, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2017-2019 não está mais valendo para os empregados da Petrobrás. A empresa comunicou em fato relevante que estava iniciando uma transição para a legislação trabalhista vigente, o que significa por exemplo, o fim de alguns benefícios, como a antecipação do 13º salário em fevereiro. A empresa já manifestou também a intenção de negociar individualmente com os empregados, sem a participação dos sindicatos, além de acabar com os adicionais de horas extras e o fim da diária para treinamento, que foram derrubados pelo TST.
A estatal alega que vem negociando como os empregados desde maio deste ano, que já foram realizadas 20 reuniões e apresentadas três propostas, sendo que nenhuma delas foi acolhida, o que levou a Petrobrás a levar a discussão para o Tribunal Superior do Trabalho (TST). A Petrobrás disse que continua aberta ao diálogo e quer preservar a saúde financeira da companhia.
Deixe seu comentário