ÁREA 4 DO PROJETO DA BAÍA DE ROVUMA TERÁ IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA PARA A GALP EM MOÇAMBIQUE
Um consórcio integrado pela Galp deu mais um passo para produzir gás natural liquefeito (GNL) em Moçambique a partir de 2025. Este consórcio tem a concessão da Área 4 no norte de Moçambique e fechou o contrato de EP) para a primeira fase das instalações em terra do projeto Rovuma LNG. A Galp tem como parceiros no consórcio a Mozambique Rovuma, uma joint venture formada entre os norte-americanos da ExxonMobil, os italianos da Eni e os chineses da CNPC, a KOGAS da Coreia do Sul e a ENG. O contrato foi assinado pelo consórcio JFT, constituído pela JGC, a Fluor e a TechnipFMC. Após a aprovação do plano de desenvolvimento pelo Governo de Moçambique, vai ser possível começar com as primeiras atividades de midstream (processamento e transporte de gás natural) e de upstream (produção de gás natural), que estão estimadas em cerca de 500 milhões de dólares.
O Governo moçambicano também aprovou os contratos de compra e venda de GNL deste projeto, “com os parceiros da Área 4 a trabalhar nas restantes etapas fundamentais para a tomada de decisão final de investimento, prevista para 2020”, segundo a companhia presidida por Carlos Gomes da Silva(foto). “A primeira fase do projeto Rovuma GNL, que irá produzir, liquefazer e vender gás natural proveniente dos relevantes campos de Mamba, inclui duas unidades de liquefação, com capacidade total para produzir 15,2 milhões de toneladas por ano. ”
Um comunicado da empresa dia que “O início de produção de GNL é esperado em 2025. A decisão de hoje reflete o compromisso do consórcio em continuar a desenvolver os recursos de elevada qualidade descobertos da Área 4 e após a tomada de decisão referente ao projeto FLNG Coral Sul em 2017.” Os norte-americanos da ExxonMobil vão liderar a construção e operação e instalações relacionados, enquanto os italianos da Eni vão ser os operadores do upstream. “O Rovuma LNG é um projeto de elevado relevo na estratégia da Galp e que se enquadra na redução da intensidade carbónica do seu portefólio. As adjudicações de hoje representam mais um passo relevante no desenvolvimento das descobertas em Moçambique”, relata o comunicado.
Deixe seu comentário