GOVERNO BOLSONARO MANDA CORTAR PATROCÍNIO DA PETROBRÁS PARA A MCLAREN DE QUASE R$ 1 BILHÃO
Desde que o Presidente Jair Bolsonaro soube que a Petrobrás gastava quase R$ 1 bilhão de reais para ter seu nome exposto em uma parte da carenagem da McLaren, ele franziu o rosto. Contrato acertado no governo Temer, ainda com a empresa comandada por Pedro Parente, quando iniciou o processo de venda de empresas subsidiárias da estatal para fazer caixa diante dos problemas que a Petrobrás atravessava. O valor do contrato era de 163 milhões de libras esterlinas (R$ 872,5 milhões). Não deu outra. Dez meses depois de assumir o governo, o Ministério da Economia considerou o gasto injustificável e determinou o cancelamento do contrato com a equipe inglesa. O Secretário de Política Econômica, Adolfo Sachisida, confirmou a informação e disse não ter encontrado uma justificativa plausível para um volume desse de despesas.
O contrato entre a Petrobrás e a McLaren valeria por cinco anos. Aos poucos a Petrobrás tem diminuído o investimento em patrocínio ao esporte. A decisão foi tomada a partir da chegada de McLaren à presidência da estatal, que apertou o cinto de todos os setores da companhia. Muita gente foi demitida, muitos campos de petróleo foram vendidos, subsidiárias colocadas para a venda ao mercado. Alguns projetos estão perdendo o apoio ou as suas verbas foram diminuídas. Até o apoio ao Projeto Tamar, que também pode ser diminuído ou cortado. Desde que foi criado, há 39 anos, cerca de 40 milhões de tartarugas já foram lançadas ao mar. Agora, a espécie, aparentemente está longe de ser extinta. E desde lá, o projeto já deveria estar andando pelas próprias pernas.
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