DEPUTADOS DE PERNAMBUCO CONHECEM OPERAÇÃO DE ANGRA 1 E 2 PARA LEVAR A EXPERIÊNCIA PARA O COMPLEXO NUCLEAR DE ITACURUBA
Foi muito importante a visita do grupo de deputados estaduais e federais de Pernambuco às usinas nucleares em Angra dos Reis. A visita terminou nesta sexta-feira (18). Eles conheceram de perto todo funcionamento do complexo e puderam ter uma noção exata do alto grau de responsabilidade e segurança de todas as operações. Desde o rigor para a autorização para a entrada na área da usina, todas as precauções, até os sistemas de controle de operação e rejeitos. O grupo era formado pelos parlamentares O grupo era formado pelos deputados Alberto Feitosa, Joel da Harpa, Antônio Fernando João Paulo, Romero Sales, Wanderson Florêncio, José Queiroz e Henrique Filho. Com eles, o Presidente da ABDAN – Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares, Celso Cunha, ciceroneados pelo próprio Presidente da Eletronuclear, Leonam Guimarães (foto principal).
Quem também esteve presente ao encontro com a comissão parlamentar de Pernambucano foi o prefeito do município, Fernando Jordão (foto à direita), que fez uma declaração importante que põe por terra todos argumentos pessimistas dos que falam da tecnologia nuclear sem qualquer base de conhecimento: “Estamos convivendo com duas usinas nucleares em Angra há 44 anos, nunca tivemos um acidente. Temos que acabar com mitos. Se usina nuclear afetasse o meio ambiente não seríamos o maior produtor de sardinha do País.” O prefeito afirmou que “a população convive em plena harmonia com as usinas, mora perto ao complexo, tem casas de veraneio e até extensão de condomínio.” Prefeito no terceiro mandato, Fernando Jordão disse que as usinas nucleares de Angra mudaram completamente o perfil econômico e social do município: “Energia nuclear aqui é sinônimo de desenvolvimento e atração turística”. Sobre a apreensão da população de Itacuruba, o prefeito de Angra mandou a seguinte mensagem: “Prefeito, se envolva com a comunidade e lute pela usina, porque Angra gera energia atômica com segurança. Hoje, fornecemos energia para 40% do Estado do Rio. O Nordeste tem carência de energia e precisa dessas usinas.”
Outra agenda importante de hoje começou com uma visita ao hospital mantido pela Eletronuclear(foto abaixo)na área da Praia Brava, a 5 km das usinas nucleares. Em 44 anos de funcionamento das geradoras de energia nuclear nunca ocorreu um só acidente envolvendo trabalhadores com radiações ionizantes. Se a cidade de Itacuruba, onde o governo quer construir um complexo e usinas nucleares, também poderá ganhar um hospital semelhante. Além de Itacuruba outros três municípios do Nordeste disputam a sede do complexo nuclear no nordeste. O eleito receberá de presente um hospital como consequência da chegada dos equipamentos com o mesmo padrão do de Angra. Waldyr Laguna é o diretor superintendente da Fundação Feam, que administra a unidade hospitalar, atende a 85% dos pacientes do SUS em torno das usinas nucleares. Possui 40 leitos, serviços de alta complexidade e oito UTIS, uma delas de isolamento: “O hospital tem ainda o Centro de Medicina de Radiações Ionizantes. Por mês, são atendidas 1,5 mil pacientes em seus ambulatórios, com uma média de 130 cirurgias mensais. Mas pelo serviço, felizmente, nunca nunca passou um só atendimento de radioacidentado.”
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