LATAM ADIA PARA 1º DE NOVEMBRO O ANÚNCIO DA POLÍTICA DE PREÇOS DO MATERIAL DE MEDICINA NUCLEAR PARA TRATAMENTO DE CÂNCER
Ainda não se sabe se foi um passo atrás ou apenas um simples adiamento da decisão da Latam Cargo aumentar em até 300 % os preços das tarifas de transportes de material radioativo usado pela medicina nuclear para o tratamento do câncer e pacientes com problemas cardiológicos especialmente. O fato é que foi confirmado o adiamento do dia 23 para o dia 1º de novembro da nova política de cobrança das tarifas de transportes desses produtos, que são essenciais e vitais, em muitos casos. A Latam Cargo, se aproveitou da falência da Avianca, e ficou com o monopólio dos transportes desses produtos. O transporte dos radioisótopos era dividido entre as duas empresas. Anualmente, são mais de 90 mil despachos para todo Brasil.
Para lembrar, o Petronotícias informou que os pacientes com câncer e com problemas cardíacos seriam os mais afetados pela decisão da Latam de aumentar significativamente as tarifas de transportes de produtos radioativos usados na medicina nuclear no Brasil. Hoje, a Latam é a única credenciada para fazer esse tipo de atividade. A partir daí, ela comunicou às empresas transportadoras desses produtos que passaria a cobrar a Tarifa “Próximo Voo” (despachada em até 3 horas), ao invés da tarifa “Convencional” (até 3 dias). Na verdade, isso foi um drible para impor um aumento que pode chegar até 300%, dependendo do produto e para onde ele será levado.
O caso ganhou muita dimensão, envolvendo a ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – o GSI, Associações hospitalares, principalmente a FASEN – Fórum das Associações do Setor Nuclear, composto por dez associações. Já na próxima segunda-feira (21), elas estarão participando do International Nuclear Atlantic Conference (INAC), um evento do setor nuclear que vai até o dia 25, em Santos, São Paulo. E o tema do monopólio da Latam Cargo para fazer este transporte será amplamente discutido, além da abertura do mercado de geração de energia, mineração e medicina nuclear. O Presidente da FASEN, que também é Presidente da ABDAN, Celso Cunha (esquerda), disse que esse passo atrás da companhia aérea, demonstra que o bom senso pode prevalecer: “Acredito que a grandeza do problema, seus impactos e as consequências, tenham sensibilizado aos dirigentes da Latam Cargo. Nós estamos tratando de vida e de esperança de milhões de brasileiros. Não é um transporte comum. Foi anunciada uma política de preços fora de propósito que impactaria da vida de muita gente. Espero que até o dia primeiro eles estudem bem este tema e conheçam este assunto. Estamos à disposição para dar todo apoio nessas informações.”
Para quem não está familiarizado como o transporte de produtos radioativos para uso em medicina, o RBAC – Regulamento Brasileiro de Aviação Civil – recomenda que tenham prioridade no embarque. A razão é porque há produtos que perdem a sua vida útil à medida que o tempo passa (decaimento). Um exemplo é o Cobalto 60, que tem um decaimento a cada 5 anos. Mas o Fluor-18, fundamental no diagnóstico e tratamento do câncer, tem uma meia vida de 110 minutos. Passado este tempo, sua atividade decai à metade. Ele precisa ter uma pré-calibração maior, dependendo do destino do material, o que encarece significativamente o produto. Por isso, precisa pressa para ser transportado.
Ai esta o Exemplo de cartel formado, 3 empresas operando, e vejam o resultado sobre os preços de passagens aéreas, que deveriam baixar e simplesmente hoje mais que dobraram e/ou quadruplicaram, bem como a cobrança de malas etc, etc… Agora a Latam apronta mais esta situação, monopolio onde eu dependo dos radioisótopos para meu tratamento que deveria começar em agosto, não começou e a nova previsão e´final de novembro, e eu tenho cancer de PANCREAS, estao brincando com vidas, cade o governo, a agencia reguladora etc…estao brincando de quem paga mais propina para quem!!!!! ou quem leva vantagens indevidas!!!Qual o… Read more »