AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA ATÔMICA ELEGE O ARGENTINO RAFAEL GROSSI COMO NOVO DIRETOR GERAL | Petronotícias




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AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA ATÔMICA ELEGE O ARGENTINO RAFAEL GROSSI COMO NOVO DIRETOR GERAL

saaaO embaixador argentino Rafael Mariano Grossi manteve o favoritismo e foi eleito novo diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Na terceira e última eleição, realizada nesta terça-feira (29), em Viena, na Áustria, ele recebeu a maioria exigida em uma votação da Assembleia de Governadores para ser nomeado como o novo diretor da instituição.  Em uma sessão fechada, Grossi recebeu o apoio de 24 membros do Conselho de Governadores de 35 nações, à frente de Cornel  Feruta, da Romênia, que recebeu 10 votos. Uma outra reunião do Conselho aberta a todos os Estados Membros da AIEA será realizada amanhã (30) para nomear o argentino. A decisão da Assembleia de Governadores será submetida à aprovação da Conferência Geral da agência, composta por representantes de todos os 171 Estados Membros. Durante a 63ª Conferência, realizada em setembro, o Brasil já havia manifestado oficialmente o seu apoio à candidatura do embaixador argentino, que conhece bem o Programa Nuclear Brasileiro. O novo Diretor Geral será nomeado por um período de quatro anos e será o sexto chefe da AIEA, desde que foi fundada em 1957. O Conselho prevê que ele assumirá o cargo o mais tardar em 1 de janeiro de 2020. Grossi vai substituir Yukiya Amano, do Japão, que morreu em julho deste ano.

Rafael Grossi é um embaixador conhecido por sua habilidade. É bastante respeitado no Brasil e  amigo pessoal do Presidente da Eletronuclear, Leonam ddssGuimarães. Ele carrega a imagem de muita seriedade em suas decisões.  Atualmente está liderando a embaixada argentina em Viena, na Áustria. É diplomata de carreira com mais de 35 anos de experiência profissional no campo da não-proliferação e do desarmamento.  Grossi é  formado em Ciências Políticas, pela UCA. Tem mestrado em Relações Internacionais e doutorado em História e Política Internacional, ambos pela Universidade de Genebra. Ele fala inglês, francês, alemão e italiano. Além disso, é um analista e um palestrante  frequente sobre questões relacionadas à não-proliferação e ao desarmamento. É  autor de dois livros e vários artigos sobre o assunto.

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