ASSOREAMENTO NO TERMINAL DA ALEMOA, NO PORTO DE SANTOS, ESTÁ CAUSANDO FILA DE NAVIOS E PREJUÍZOS PARA AS EMPRESAS
O Porto de Santos está vivendo um gargalo logístico que está afastando os navios de granéis líquidos químicos. A redução da profundidade do canal de navegação tem causado transtornos para os navios destinados a essas operações. As obras de dragagem estão suspensas desde abril. A falta de condições para atracação gera prejuízos com as multas cobrada por exceder o tempo de permanência em um porto. Esses valores podem chegar até US$ 35 mil por dia. O prejuízo total estimado já atinge US$ 5 milhões. Quase 14 navios já cancelaram a vinda ao porto, que tem fila de 15 dias. O problema ainda pode aumentar com a chegada de novas embarcações. Somente uma agência marítima de Santos acumulou prejuízos de aproximadamente US$ 1,7 milhão.
A razão desse prejuízo é o assoreamento no leito do canal, que resultou na redução do calado operacional em berços de atracação de navios na Alemoa e na ilha Barbabé. Isso diminuiu para três o número de pontos para atracação das embarcações. Na Alemoa, o calado o ponto de atracação limite foi reduzido de 10,9 metros para 10,2 metros. Na ilha Barnabé a diminuição foi ainda maior, de 10,2 metros para 9 metros. Em outro berço, localizado na ilha Barnabé, a redução foi de 10,4 para 9,5 metros. Dos quatro berços públicos localizados na Alemoa, apenas um funciona normalmente. Para o Porto é uma situação preocupante porque os navios estão indo para o Porto de Paranaguá. A Codesp aguarda a conclusão do processo de licitação para a contratação dos serviços de dragagem de manutenção do canal, berços de atracação e bacias de evolução do porto.
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