PPSA VAI CONTROLAR AS CARGAS DE PETRÓLEO DA UNIÃO ATRAVÉS UM SOFISTICADO SISTEMA DIGITAL
A partir de janeiro de 2020, todas as cargas da parcela de petróleo da União nos contratos de regime de partilha de produção passarão a ser programadas pela Pré-Sal Petróleo por meio de um sistema digital. O serviço, que tem a tecnologia “Software As a Service (Saas)”, permitirá simular as cargas da União com antecedência de até um ano para cada um dos 17 contratos. Nelson Almeida, superintendente de comercialização da companhia ,disse que a iniciativa é pioneira no mercado e dará maior flexibilidade ao planejamento comercial, agilizando o trabalho e garantindo maior competitividade na comercialização: “Além disso, em função da adoção do sistema, a Pré-Sal Petróleo poderá manter uma equipe enxuta para a realização desta atividade, apesar do aumento significativo da demanda esperada para os próximos anos”.
A ferramenta utilizada será o Sistema de Gestão de Gastos de Partilha de Produção (SGPP), desenvolvido inicialmente para gerir os contratos de partilha de produção, porém estendido para outras áreas da empresa. As primeiras cargas a serem programadas pelo sistema serão referentes aos contratos de Mero (Libra), Entorno de Sapinhoá e Lula, já comercializadas pela companhia para a Petrobrás e a Total. “Em cada contrato há um acordo estabelecendo as regras de retirada de carga e de empréstimo de cargas entre os consorciados. Em geral, as empresas retiram suas cargas em volumes que variam de 250 mil a um milhão de barris, dependendo do contrato. Hoje, como ainda temos poucas áreas com produção, fazemos tudo manualmente com planilhas. Porém, sabemos que nossa produção é crescente. Em 2032, atingiremos o pico de produção com 1,2 milhão de barris diários. Com a tecnologia, não só otimizaremos as horas de trabalho, como teremos uma visão melhor do cenário à frente, podendo programar a comercialização da União com antecedência e obter melhores resultados”, disse Almeida.
O gerente de Tecnologia da Informação, André Onofre, afirma que o sistema garantirá também maior transparência, segurança e rastreabilidade nas operações. Todas as atividades de comercialização ficarão registradas – do planejamento da carga à nota fiscal da venda do óleo -, facilitando, por exemplo, a auditoria por órgãos de controle. Atendendo às regras de conformidade da empresa, nenhum dado poderá ser apagado do sistema. Com a ampliação da abrangência do SGPP, a Pré-Sal Petróleo também passará a registrar no sistema todas as negociações realizadas com parceiros para o fechamento de Acordos de Individualização da Produção (AIP) e as eventuais Equalizações de Gastos e Volumes decorrentes destes acordos.
O SGPP é composto de dez módulos e desde julho de 2019 já está sendo plenamente utilizado para agilizar atividades de registro de votos de consorciados, conteúdo local, auditoria do custo em óleo, reconhecimento e recuperação de custos nos contratos de Libra, Uirapuru, Alto de Cabo Frio Central, Peroba, Dois Irmãos, Três Marias, Alto de Cabo Frio Oeste e Sul do Gato do Mato. A equipe técnica da companhia também tem acesso, pelo sistema, ao monitoramento da produção de cada contrato e ao cálculo do excedente em óleo da União.
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