PETROBRÁS DEVE RECEBER PROPOSTAS POR REFINARIAS ATÉ 5 DE MARÇO, APESAR DAS PRESSÕES INTERNAS PARA NÃO VENDER
Mesmo com forte resistência de seu corpo interno de engenheiros, através da AEPET, a Petrobrás segue o roteiro traçado e continua incentivando a venda de suas refinarias. Para lembrar, a estatal anunciou no ano passado a venda de participação em oito de suas refinarias. Desse grupo, as unidades de maior destaque são: Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR), Refinaria Landulpho Alves Mataripe (RLAM), REGAP, em Minas Gerais, e Refinaria Abreu e Lima (RNEST), Pernambuco. Essas plantas compõem dois blocos regionais de refino, com REFAP (RS) e REPAR (PR) fornecendo derivados de petróleo para a região sul do país, enquanto RLAM (BA) e RNEST (PE) atendem a região nordeste do Brasil.
As cinco principais refinarias da Petrobrás que estão à venda vêm despertando interesse de grupos internacionais, petroleiras, fundos de investimentos e empresas brasileiras do setor de distribuição de combustíveis. Eles têm até dia 5 de março para apresentar as propostas. No Brasil, o grupo Ultra e a Cosan, que atuam em diversos setores da área energética, disputam algumas das unidades. O grupo Ultra, controlador da rede de postos Ipiranga, está em negociações com potenciais parceiros, inclusive do exterior, para formar um consórcio e disputar uma das quatro refinarias do primeiro bloco à venda. Segundo fontes do setor, a Cosan estaria buscando um sócio estrangeiro operador na área de refino. Entre as estrangeiras, manifestaram interesse nas refinarias a chinesa Sinopec, o fundo de investimentos Mubadala, de Abu Dabi, e a americana EIG, que controla o Porto do Açu, no Norte do Estado do Rio.
A AEPET diz que, com as vendas, a empresa estará abrindo mão de receita futura por conta de dinheiro recebido a curto prazo na alienação de parte dessas unidades. Considerando que as referidas refinarias têm mercado cativo e apresentam bons resultados operacionais e financeiros, é um equívoco, diz a associação, se desfazer de qualquer percentual delas. A empresa perderá receita e a venda não é justificável financeiramente para a Petrobrás. Consideram ainda que o negócio envolve ativos da Transpetro (rede de dutos e terminais) associados às atividades dessas refinarias, o que tornam o negócio ainda pior do ponto de vista financeiro, pois a Transpetro também perderá receita, além de criar regiões com monopólios privados de toda a infraestrutura de refino e escoamento de petróleo e derivados.
Se o próprio atual presidente da Companhia é contra a existência da Companhia, evidentemente Ele vai fazer de tudo que puder para acabar com a Companhia. Óbvio!!!
Privatizar e abrir o mercado,evitando a regionalizacaovdo monopolio
Nenhuma garantia que a privatização leva a maior competição e queda de preços, muito pelo contrário.
Toda telefonia foi privatizada no Brasil e hoje pagamos uma das mais altas tarifa do mundo.
A aviação comercial também é outro exemplo marcante.
Os automóveis mais caros do mundo ( e não é só por conta dos impostos).
Idem para a saúde privada (planos de saúde), educação, medicamentos, enfim, a iniciativa privada, no Brasil, não trouxe benefícios de preços mais justos, então, por que acreditar que privatizar refinarias vai trazer preços menos extorsivos?
A real necessidade do país é mais refino, por mais refinarias onde ainda não existem. Ampliar o transporte dutoviario idem. Petróleo e derivados 100% nacional, formado em reais. Acontece que quem dita preços em dólar ao país (todo dia em todo lugar há preços diferentes) e o CARTEL DAS IMPORTADORAS. O presidente Bolsonaro e ministros prosseguem com a política nefasta deste CARTEL. DILMA-TEMER-BOLDONARO. E tem muito mais, por exemplo, motorizar com diesel qualquer tipo e porte de veículo. Subdesenvolvido não entra na OCDE.