HOMENAGEANDO CULTURA NORUEGUESA, EQUINOR MUDA O NOME DO CAMPO DE CARCARÁ PARA BACALHAU

Depois de ter sido declarada comercial pela Equinor, em dezembro do ano passado, a área de Carcará vai ganhar um novo nome, bem condizente com a cultura da Noruega. O ativo passará a se chamar Bacalhau e a escolha é interessante e simbólica pois é a primeira vez, nos últimos 50 anos, que um campo no país ganhará um nome de um peixe que não faz parte da fauna brasileira.

Como se sabe, desde meados de 1970, os campos de petróleo do Brasil são batizados com nomes de peixes (e de animais marinhos em geral) que vivem em águas do nosso país. O bacalhau, por sua vez, é um tradicional alimento da culinária da Noruega, sendo exportado por aquele país desde o começo do século 18.

Na área que corresponde ao bloco BM-S-8, o ativo se chamará Bacalhau. Já dentro do bloco Norte de Carcará, o novo nome passa a ser Bacalhau Norte. Para lembrar, essa distinção acontece porque a descoberta de Carcará fica dentro de duas licenças diferentes: BM-S-8 (Regime de Concessão) e Norte de Carcará (Regime de Partilha), ambas na Bacia de Santos.

Bacalhau está localizado a 220 km da costa do município de Ilhabela, no estado de São Paulo, e possui uma lâmina d’água de cerca de 2.050 metros. Junto com as Declarações de Comercialidade, que já foram aprovadas pela ANP, o consórcio que explora a área submeteu à Agência Nacional do Petróleo (ANP) o Relatório Final do Plano de Avaliação de Áreas.

O consórcio que atua no bloco BM-S-8 é operado pela Equinor (40%), em parceria com a ExxonMobil (40%) e a Petrogal Brasil (Galp) (20%). É a mesma composição do consórcio que atua em Norte de Carcará, mas com a presença da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) como gestora do Contrato de Partilha.