PRODUTOS IMPORTADOS RESPONDEM POR 43% DA DEMANDA INTERNA E INDÚSTRIA QUÍMICA NACIONAL REGISTRA QUEDA EM 2019 | Petronotícias




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PRODUTOS IMPORTADOS RESPONDEM POR 43% DA DEMANDA INTERNA E INDÚSTRIA QUÍMICA NACIONAL REGISTRA QUEDA EM 2019

ZAZAZA produção nacional de químicos de uso industrial caiu 5,7% em 2019 em comparação com o ano anterior, segundo dados do Relatório de Acompanhamento Conjuntural da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim. Este desempenho é o segundo pior do setor nos últimos 13 anos. Além da produção, a demanda por produtos químicos de uso industrial caiu 7,3% e as vendas internas tiveram retração de 1,8%, no mesmo período de comparação. Já as importações cresceram 6,4%, em volume, passando a ocupar 43% da demanda interna por químicos, novo recorde do setor. Em 2006, as importações tinham peso de 21% sobre o volume de demanda interna e, no início da série, em 1990, de apenas 7%.

A atividade interna fraca levou as empresas a buscaram alternativas para manter suas plantas em operação mínima, sendo que a utilização da capacidade instalada registrou o pior patamar desde o início da série de acompanhamento em 1990, com 70% em média em 2019, resultando em um recorde de ociosidade de 30%. Desde 2008, o uso médio da capacidade tem se situado em um patamar considerado baixo, variando entre 70 e 83%.

A Abiquim acredita que as mudanças no ambiente político e econômico nacional, a aprovação e implementação de algumas medidas permitem prever melhoras no curto e FFFFmédio prazo. A diretora e Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, diz que “A química é fortemente dependente de matérias-primas e de insumos energéticos, o que explica boa parte da baixa dinâmica e falta de competitividade dos últimos anos. O Programa Novo Mercado de Gás deverá modificar o cenário do setor de óleo e gás nacional, com possibilidade de atração de investimentos em infraestrutura e, principalmente, na elevação da oferta de energia, dois pontos fundamentais para a competitividade do País e da química. Também, destacam-se as melhores condições macroeconômicas, como recuo da inflação e dos juros, aumento da atratividade externa pelo Brasil”.

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