COMEMORANDO 30 ANOS, NIPLAN INVESTE EM TECNOLOGIAS E BUSCA CRESCER NO SETOR DE MANUTENÇÃO

Por Davi de Souza (davi@petronoticias.com.br) –

O ano de 2020 certamente será marcante para a história da Niplan Engenharia, que nasceu para atuar no setor de construções e montagens industriais. A empresa está comemorando seus 30 anos de história, com um extenso currículo de trabalhos e projetos concluídos. Mas o clima de celebração não tira o foco da companhia em relação ao futuro. Em entrevista ao Petronoticías, o presidente da Niplan, Frederico Mourão, revela alguns dos próximos planos da empresa. “Estamos trabalhando muito na parte de inovação tecnológica. A cada ano, precisamos fazer um pouco a mais. É o que estamos buscando com as novas tecnologias para atender ao mercado, que está cada vez mais exigente”, declarou. O executivo detalha que o investimento em tecnologia tem possibilitado a economia de custos e tempo durante os projetos da companhia. Além disso, Mourão fala que a Niplan também continuará dando uma grande atenção ao mercado de manutenção. “Nos últimos anos, apostamos muito na parte de OPEX (manutenção). Fizemos uma estratégia internamente na empresa de voltar a fazer algumas manutenções. Essa estratégia está caminhando bem positivamente. Estamos em uma ascensão”, concluiu.

Gostaria que o senhor começasse falando desse momento especial de comemoração pelos 30 anos da empresa. Qual o balanço que o senhor faz da trajetória da Niplan?

Toda a empresa tem a sua estratégia. E a da Niplan foi sempre atuar nos segmentos de montagem eletromecânica e manutenção industrial, mas com clientes diversificados. Hoje, atuamos em óleo e gás, mineração, siderurgia, fertilizantes, parte alimentícia… não dependemos de um único segmento. O Brasil tem seus altos e baixos. Se ficássemos com um único cliente, a empresa não conseguiria se manter no momento de baixa de um determinado segmento.

Dessa forma, apesar das inúmeras turbulências que o mercado vem sofrendo, a Niplan conseguiu manter seu backlog equilibrado. A empresa conseguiu vencer vários desafios e manteve seu crescimento sustentável. Nessa nossa experiência de 30 anos de história, a Niplan está preparada para exercer novos desafios. Estamos trabalhando muito na parte de inovação tecnológica. A cada ano, precisamos fazer um pouco a mais. É o que estamos buscando com as novas tecnologias para atender ao mercado, que está cada vez mais exigente.

Como a empresa está buscando implantar essa inovação em seus negócios?

Nós olhamos como os processos eram feitos antigamente e como estamos fazendo de agora para frente. Eu acho que os aplicativos chegaram não apenas para uso pessoal no celular. Os aplicativos podem ser usados para as atividades do dia a dia [da empresa]. Podemos fazer o apontamento de campo e verificação de produtividade. Usamos um aplicativo que o encarregado vai a campo e direciona sua equipe. Essas informações vão para um banco de dados e, no final do dia, você tem a informação completa da equipe e da produtividade. Temos um aplicativo único, que foi criado pela empresa, para detalhar todas as nossas atividades do dia a dia. É um exemplo de que a tecnologia dentro da Niplan está fazendo um diferencial enorme.

Antigamente, era preciso ter profissionais em cada frente de trabalho. Hoje, o próprio encarregado já pode repassar essas informações. Antes, nós  muito papel. A perda de tempo era muito grande. Hoje, precisamos fazer as obras com recursos mínimos, de forma a economizar e buscar o resultado. Todos os clientes estão exigentes, querendo pagar menos. E nós vamos buscar formas de gastar menos também. O custo tem que ser menor.

Quais são os principais projetos em andamento?

Não existe o principal projeto. Todos os projetos têm uma extrema importância para a empresa. A Niplan considera que todos os projetos são importantes. 

Ainda assim, poderia citar alguns dos projetos que estão sendo executados no setor de óleo e gás, por exemplo?

A Petrobrás é um cliente importante para nós. Nós temos alguns projetos para a empresa. Na nossa carteira de óleo e gás, sempre queremos realizar algum tipo de atividade para a Petrobrás.

Falando da Petrobrás, hoje estamos dentro da Reduc, da Revap e estamos fazendo manutenção para a Transpetro em Cubatão (SP). Quando você foca em óleo e gás, esses projetos são extremamente importantes para a empresa. Estamos sempre trabalhando junto com a Petrobrás, perseguindo nossa estratégia, que é ter um percentual de projetos dentro de óleo e gás.

Quais as metas da Niplan para o ano de 2020?

No ranking da revista “O Empreiteiro”, do ano passado, conseguimos manter o primeiro lugar na lista de empresas de montagem industrial. Já é uma dobradinha. Em 2018, também ficamos em primeiro lugar. Para 2020, queremos manter essa posição de estar entre as grandes empresas de construção e montagem eletroeletrônica, além de retomar o crescimento que foi interrompido nos últimos ano devido à crise que se instalou no país.

Nos últimos anos, apostamos muito na parte de OPEX (manutenção). Fizemos uma estratégia internamente na empresa de voltar a fazer algumas manutenções. Essa estratégia está caminhando bem positivamente dentro da empresa. Estamos em uma ascensão. Vamos continuar buscando manter a liderança na construção e montagem e criar novos projetos na parte de manutenção. Isso mostra que a Niplan está no caminho certo.

Poderia compartilhar conosco a estratégia de crescimento da Niplan?

Continuar buscando oportunidades juntos aos nossos principais clientes (um deles é a Petrobrás); utilizar o que temos de melhor, que é nossa equipe técnica diferenciada para os diversos setores que atuamos; e crescer no mercado de manutenção, que foi um item que surgiu na estratégia. Nessa parte de manutenção, as empresas estão começando a visualizar que a Niplan também pode desempenhar esses serviços. Estamos ganhando mercado nessa estratégia que foi criada há dois anos.