PETROLEIROS FAZEM ATO NAS RUAS NO RIO E PETROBRÁS TENTA CONVENCER TRABALHADORES A DEIXAREM A GREVE | Petronotícias




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PETROLEIROS FAZEM ATO NAS RUAS NO RIO E PETROBRÁS TENTA CONVENCER TRABALHADORES A DEIXAREM A GREVE

WhatsApp Image 2020-02-18 at 16.49.48Como o prometido, um grupo de petroleiros foi às ruas do Centro do Rio Janeiro nesta terça-feira (18) para protestar contra a direção da Petrobrás e as demissões na fábrica de fertilizantes de Araucária, no Paraná. Caravanas de algumas regiões do país chegaram à capital fluminense (RJ) para participar da marcha, que começou no Edifício Sede da petroleira e que terminou com ato político nos Arcos da Lapa.

A greve já chegou ao seu 18º dia, com a adesão de 21 mil petroleiros mobilizados em 121 unidades do Sistema Petrobrás. São 58 plataformas, 11 refinarias, 24 terminais, oito campos terrestres, oito  termelétricas, três UTGs, uma usina de biocombustível, uma fábrica de fertilizantes, uma fábrica de lubrificantes, uma usina de processamento de xisto, duas unidades industriais e três bases administrativas.

Pelo menos até agora, a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), de declarar ilegal a paralisação, parece não ter surtido o efeito desejado. A Federação Única dos Petroleiros (FUP), que lidera o movimento, disse que não irá recuar e declarou que irá recorrer da determinação judicial. Enquanto isso, informações no mercado dão conta que a Petrobrás está se movimentando para convencer os petroleiros a saírem da greve.

Em comunicado interno direcionado aos seus trabalhadores, a Petrobrás diz que cabe a cada um deles a decisão e a responsabilidade pelo fim da greve. A informação foi publicada pelo “Estadão”. Ainda no comunicado, a empresa lembrou que continuará descontando os dias não trabalhados dos operários que cruzaram os braços.

Enquanto isso, a “BBC News Brasil” divulgou que a Petrobrás também está pagando uma antecipação do prêmio por performance dos funcionários que estão seguindo com suas atividades normais. Isso seria uma tentativa de conter uma maior adesão de trabalhadores ao movimento, que já afeta cerca de 60% da área operacional da companhia.

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