CANADÁ E REINO UNIDO FAZEM ACORDO NA ÁREA DE NUCLEAR QUE VISA DE GERAÇÃO DE ENERGIA ATÉ PRODUÇÃO DE FÁRMACOS

O Laboratório Nuclear Canadense (CNL) e o Laboratório Nuclear Nacional do Reino Unido (NNL) assinaram um Memorando de Entendimento para colaborar na promoção da energia nuclear com objetivo de aumentar a parceria nos setores de produção de energia, isótopos médicos, gerenciamento de resíduos e desativação de unidades nucleares. Os 19 reatores de energia nuclear do Canadá produzem 15% da eletricidade do país. Já, no Reino Unido,  15 reatores de energia nuclear representam 21% da geração.  O plano de ação da CNL e da NNL inclui a exploração de projetos e estudos conjuntos de pesquisa, workshops de troca de informações e outras oportunidades de compartilhamento de recursos e conhecimentos. Eles identificaram pesquisas relacionadas ao combustível avançado do reator nuclear, terapia alfa direcionada e produção de isótopos médicos e práticas e tecnologias de remediação ambiental como áreas-chave que pretendem buscar em parceria. Isso segue um memorando de entendimento assinado em 2016 para colaborar em uma variedade de projetos em metalurgia de reatores, desenvolvimento de combustíveis, gerenciamento de resíduos e radioisótopos médicos.

O presidente e CEO da CNL, Mark Lesinski, disse que o novo plano de ação permitirá que eles compartilhem conhecimentos, instalações, equipamentos e outros recursos para alcançar as metas de políticas públicas em seus respectivos países. “O Canadá e o Reino Unido têm uma longa história de trabalho em conjunto para enfrentar alguns dos desafios mais prementes do mundo por meio da ciência e tecnologia nuclear, mas ainda temos muito a aprender uns com os outros, e estou emocionado que essa tradição de colaboração continuar com este acordo”.

Paul Howarth, CEO da NNL, disse que o memorando de entendimento foi uma “excelente maneira” de abrir vínculos entre as organizações. “No entanto, este plano de ação leva um grande passo adiante e significa que agora começaremos a ver resultados de nossa colaboração que beneficiarão o Reino Unido e o Canadá”.