PETROLEIRO DE PLATAFORMA DA EQUINOR NO MAR DO NORTE CONTRAIU CORONAVÍRUS

Um funcionário de uma plataforma da Equinor no Mar do Norte foi o primeiro a contrair o coronavírus na indústria offshore mundial. A informação foi divulgada pela própria empresa norueguesa, que emitiu um comunicado detalhando o caso. O trabalhador esteve recentemente na Áustria e, felizmente, seu estado de saúde não é considerado grave.

No momento, o funcionário está isolado em um aposento da plataforma, instalada no campo de Martin Linge. A Equinor ainda não decidiu se o doente será retirado da unidade e levado de volta ao continente.

O petroleiro chegou à plataforma no dia 4 de março. Depois que a Áustria foi classificada como um destino de alto risco, ele foi submetido a uma quarentena e realizou o exame para detectar se havia sido infectado pelo vírus. Outros duas pessoas a bordo da plataforma também realizaram testes, mas os resultados ainda não foram revelados.

A Equinor declarou que a atividade em campo será reduzida nesta quarta-feira. A companhia está avaliando continuamente outras medidas, como redução de reuniões sociais, introdução de distâncias maiores entre o pessoal da cantina e limpeza de áreas comuns selecionadas.

ANÚNCIO DE PANDEMIA E NOVA QUEDA NO VALOR DO BARRIL

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou nesta quarta-feira (11) o coronavírus à categoria de pandemia. A entidade contabiliza que atualmente existem mais de 118.000 casos em 114 países. Ao todo, 4.291 pessoas morreram vítimas da doença, segundo o último balanço da organização. No mercado de óleo e gás, após uma terça-feira de recuperação no valor do barril de petróleo, o produto está sofrendo uma nova desvalorização.

Até o momento da última atualização desta reportagem, o barril Brent estava sendo negociado a US$ 35,55, queda de 4,57% na comparação com o dia anterior. Já o petróleo WTI registrava valor de US$ 32,77, recuo de 4,60%.

O índice Ibovespa da B3 chegou a despencar 10% no início da tarde e teve suas negociações suspensas. É a segunda vez na semana que a bolsas de valores brasileira paralisa suas atividades por conta de uma desvalorização acima dos dois dígitos.