PETROBRÁS DERRUBA NOVAMENTE OS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS. GASOLINA CAI 12 % E DIESEL 7,5%
A Petrobrás anunciou a redução do preço médio da gasolina em suas refinarias em 12% e o do diesel em 7,5% a partir desta quinta-feira (19). Uma reação de queda esperada, já que o barris de petróleo bateu hoje nos US$ 25. Tudo devido a redução mundial no consumo e a pandemia causada pelo Coronavírus. Com os novos cortes, a queda acumulada de ambos os combustíveis da Petrobrás, responsável por quase 100% da capacidade de refino do país, chega quase 30% somente este ano. Os preços do petróleo Brent já caíram mais de 60% neste ano, sendo negociados nesta quarta-feira (18) a cerca de US$ 25 o barril, com a redução da demanda devido ao coronavírus e uma pressão da Arábia Saudita para aumentar a produção após o colapso de um acordo entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados para conter a oferta.
No último reajuste nos preços, a Petrobrás reduziu o preço da gasolina em 9,5% e o do diesel em 6,5%, em 13 de março. Os cortes de preços da estatal refletem a política que segue o princípio da paridade de importação, que leva em conta preços no mercado internacional mais os custos de importadores, como transporte e taxas portuárias, com impacto também do câmbio. O repasse de ajustes dos combustíveis nas refinarias para o consumidor final nos postos não é imediato e depende de diversos fatores, como consumo de estoques, impostos, margens de distribuição e revenda e mistura de biocombustíveis.
Que situação chegamos! Sem ativos rentáveis nos momentos de crise, dutos, distribuição e refino, vendidos ou em processos de venda anunciados, os preços da Petrobras, com a crise, mesmos acrescidos dos custos da tresloucada PPI, jamais cairão nos mesmos percentuais da queda do preço do petróleo, pois estes estão superiores aos custos dos projetos de produção do Brasil e “gestores” da Petrobras, que concentraram as atividades em E&P, não tem outra alternativa além de ganhar com o E&P, e isso se dará via preço maior que o da política atual. Além disso, a chegada dos preços nas bombas, sempre lentíssima… Read more »