CORONAVÍRUS TAMBÉM PROVOCA O ADIAMENTO DAS VENDAS DE REFINARIAS DA PETROBRÁS
O Fundo Mubadala, a Sinopec, Ultragaz, Raízen e Cosan terão que ter um pouco mais de paciência no projeto de aquisição de refinarias da Petrobrás. A empresa alegou que pelas medidas de prevenção ao coronavírus, adiará o recebimento de ofertas vinculantes nos processos de venda no setor de refino e seus respectivos ativos logísticos. A empresa diz também que esta medida visa assegurar a efetiva realização da due diligence por parte dos potenciais compradores.
Para lembrar, os processos abrangem as refinarias Abreu e Lima (RNEST) em Pernambuco, Landulpho Alves (RLAM) na Bahia, Presidente Getúlio Vargas (REPAR) e Unidade de Industrialização do Xisto (SIX) no Paraná, Alberto Pasqualini (REFAP) no Rio Grande do Sul, Refinaria Gabriel Passos (REGAP) em Minas Gerais, Refinaria Isaac Sabbá (REMAN) no Amazonas, e Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR) no Ceará.
Em nota, a Petrobrás diz reforçar o seu engajamento no projeto de venda dos ativos de refino e seus respectivos ativos logísticos, conforme estipulado em seu Plano Estratégico 2020-2024: “Essa operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da companhia, visando a geração de valor para os nossos acionistas”.
Não foi por falta de aviso. Se esta situação perdurar por muito tempo quebra muitas petroleiras, ai incluído a Petrobras que optou por apostar tudo no upstream, ou seja, resolveu a Petrobras vender todo seu portfólio e colocar todos os ovos na mesma cesta do presal brasileiro.