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PETROBRÁS DEVE INVESTIR US$ 94,6 BILHÕES EM REFINARIAS ATÉ 2021

Por Daniel Fraiha / Petronotícias

O Plano Decenal de Expansão de Energia 2021, desenvolvido pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), prevê que a Petrobrás vá destinar US$ 94,6 bilhões às suas refinarias até 2021, contando com ampliações das plantas em funcionamento e com a montagem das novas unidades, como Comperj (foto), Rnest, Premium I e Premium II.

De acordo com o estudo realizado pela EPE, as quatro novas unidades vão consumir US$ 70,6 bilhões em recursos até lá. O Comperj, por exemplo, está orçado em US$ 21,6 bilhões no estudo, enquanto as refinarias Premium I e II devem demandar US$ 22,9 e US$ 11,3 bilhões, respectivamente. Já na Refinaria Abreu e Lima devem ser aplicados mais US$ 14,6 bilhões.

A EPE faz uma ressalva em relação ao Comperj, no entanto, afirmando que essa é uma estimativa preliminar, já que o projeto está em fase de reavaliação pela Petrobrás.

Além das novas plantas de refino, a pesquisa estima que a Petrobrás deva investir outros US$ 24,2 bilhões na ampliação e na modernização de suas refinarias já em funcionamento – incluindo a conclusão da Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC) -, com maior ênfase na construção de novas Unidades de Hidrotratamento (os HDTs).

“Desde meados da década de 2000, as refinarias da Petrobrás vêm sofrendo adequação para produzir combustíveis menos poluentes, elevar sua capacidade de processar petróleo pesado, bem como melhorar seu desempenho operacional. A maior parte dos empreendimentos de modernização e de conversão encontram-se concluídos. Nos próximos anos, os investimentos serão voltados principalmente para a construção de unidades de hidrotratamento (HDT)”, afirma a EPE no plano.

CAPACIDADE DEVE SUPERAR 3,3 MILHÕES DE BARRIS POR DIA

Os prazos para a conclusão das refinarias continuam seguindo os anúncios da Petrobrás, com a conclusão da RPCC ainda este ano; o início da operação na Rnest em 2014; a primeira e a segunda fase do Comperj, respectivamente em 2015 e 2018; o primeiro módulo da Premium I, em 2017; e a Premium II em 2018.

Com todas essas novas unidades em operação, a expectativa é que a capacidade do parque de refino brasileiro – contando com as quatro refinarias privadas do país (Refinaria Riograndense, Refinaria de Manguinhos, Univen e Dax Oil) – passe de 2,063 milhões de barris diários atualmente, para 3,362 milhões de barris diários em 2021.

Este total equivale a um crescimento de aproximadamente 63% em relação à capacidade atual, sendo que não inclui o segundo módulo da refinaria Premium I, que terá capacidade de processar 300 mil barris diários, ainda sem previsão para entrar em operação.

A soma é composta pela entrada em operação da Rnest, com capacidade de processar 230 mil barris por dia (bpd); do Comperj, com 465 mil bpd; do primeiro módulo da Premium I, com 300 mil bpd; da Premium II, com mais 300 mil bpd; e da ampliação do parque atual, que deve adicionar mais 4 mil bpd à capacidade total.

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