PRESIDENTE DA PETROCITY INSPECIONA ESTALEIRO ENSEADA ONDE CONSTRUIRÁ DOIS NAVIOS PORTA CONTÊINERES
Mesmo com todos cuidados que a pandemia impõe, o presidente da Petrocity Portos, José Roberto Barbosa da Silva, foi ver de perto as condições do Estaeiro Enseada na Bahia, onde serão construídos os dois navios porta-contêineres, dedicados ao transporte de cabotagem a partir de janeiro de 2021. O estaleiro Enseada será a base da construção, que terá o financiamento do Fundo da Marinha Mercante, gerido pelo Ministério da Infraestrutura. A prioridade ao projeto da empresa capixaba, que projeta a construção de um porto de grandes dimensões, em São Mateus, no Norte do Estado, foi decidida pelo Conselho Diretor do Fundo. O valor total do investimento será de R$ 617 milhões. Cada navio custará, de acordo com a Resolução 174/2020, o valor global de 73,443 milhões de dólares americanos, aproximadamente R$ 308,5 milhões.
São embarcações de 1.500 pés (75 TEUS), destinados ao transporte de cabotagem (entre portos nacionais) com capacidade para 2 mil toneladas. José Roberto Barbosa da Silva disse que prevê a conclusão da construção dos navios antes mesmo de terminarem as obras do porto em Urussuquara e que vai operar a partir do próprio Estaleiro Enseada. O FMM pode financiar até 90% do valor dos projetos. O percentual de financiamento depende do conteúdo nacional e do tipo de embarcação. O prazo estabelecido é de 450 dias para a contratação do financiamento, no caso de novos projetos, como é o caso dos dois navios da Petrocity, e de 180 dias.
José Roberto, confirmou que o contrato com a empresa capixaba é o primeiro de grande porte executado pelo estaleiro Enseada. Para lembrar, o Estaleiro Enseada pertencia inicialmente a um consórcio formado pela Odebrecht Engenharia Industrial, OAS e UTC Engenharia. Hoje, a indústria é apenas da Odebrecht Engenharia, também parceira da Petrocity na construção do porto. É dela o principal contrato – no valor de R$ 2,1 bilhões – quando as obras iniciarem. A esfera federal já desembaraçou as autorizações para a obra, assim como a própria Prefeitura de São Mateus, mas ainda falta a licença do Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA).
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