INVESTIMENTOS GARANTEM BONS RESULTADOS DA ENEVA NOS TRÊS PRIMEIROS TRIMESTRES DESTE ANO
Os resultados nos três primeiros trimestres da ENEVA mostraram a força da empresa, apesar de todos os problemas e contratempos causados pela pandemia neste período. O EBITDA ajustado atingiu R$ 1,002 bilhão de janeiro a setembro, com crescimento de 3,8% frente ao mesmo período de 2019. A Eneva, empresa brasileira integrada de geração de energia e exploração e produção de gás natural, registrou indicadores muito favoráveis nos primeiros meses do ano. O lucro líquido avançou 36,4% no período, atingindo R$ 321,1 milhões, contra R$ 235,4 milhões no acumulado até setembro de 2019. A receita líquida ficou em R$ 2,020 bilhões, praticamente estável (-0,3%). Um dos principais destaques foi a aceleração dos investimentos da Eneva, fruto do avanço de importantes projetos de geração de energia e exploração e produção de gás. Os investimentos somaram R$ 1,642 bilhão de janeiro a setembro de 2020, com forte alta de 156,8% na comparação com igual período de 2019.
Os maiores aportes foram destinados à implantação do projeto integrado de gás natural e energia do campo de Azulão (Amazonas) e da termelétrica de Jaguatirica (Roraima), bem como à construção da térmica Parnaíba V (Maranhão). Os dois projetos impulsionaram também os investimentos do terceiro trimestre, que atingiram R? 407,4 milhões, uma expansão de 13,2% em relação ao mesmo período de 2019. As obras dos empreendimentos seguem o cronograma revisado, com expectativa de início de operação comercial de Azulão-Jaguatirica até outubro de 2021 e em fevereiro de 2022 no caso de Parnaíba V.
“Temos um caixa bastante confortável e robusto para avançar com nossos grandes projetos em construção e conseguimos também melhorar o perfil do nosso endividamento, com apenas 9% dos vencimentos neste ano. Apesar de o segundo semestre normalmente apresentar demanda por despacho termelétrico, os reservatórios das hidrelétricas registraram volumes de energia armazenada mais elevados que o usual neste terceiro trimestre por conta da expressiva contração do consumo de energia no segundo trimestre do ano, decorrente dos impactos da Covid-19. Por isso, a demanda por energia foi majoritariamente suprida pelas hidrelétricas”, disse o CEO da Eneva, Marcelo Habibe (foto).
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